Bogotá - Parte IV - Colômbia - 2011
- Roberto Caldas
- 20 de jun. de 2023
- 12 min de leitura

Casas simples com estilo tradicional de Bogotá, onde funcionava então o restaurante La Pola Parrillada, Calle 19-Bis, 1-85, Las Aguas, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
Bogotá

Croqui de Santafé de Bogotá, por volta de 1800; no mapa, pode-se observar o traçado urbano em tabuleiro de damas, próprio das colônias hispânicas; a cidade colonial encontrava-se em torno da Plaza Mayor (n. 1), onde estavam reunidos os poderes civil (sede da Real Audiencia) e religioso (n. 2 - Catedral), constituindo-se no centro das dinâmicas urbanas; o mapa também revela a importância do catolicismo, evidenciada pelo grande número de igrejas e conventos (sinalizados pela +) em relação ao tamanho da cidade. https://babel.banrepcultural.org/digital/collection/p17054coll13/id/713/
Continuando nosso passeio ao centro histórico de Bogotá, agora visitando a Iglesia de La Concepción de Bogotá (n. 28 do croqui), a decana da cidade, sendo a joia arquitetônica mais antiga que se conserva até hoje; formava parte de um monumental complexo, pertencente à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, cuja área abrangia anteriormente o atual templo, um monastério (convento) e uma horta, abarcando da atual carrera 9 à 10 e da calle 10 à 11.
Apesar de a Iglesia de San Francisco ter sido consagrada em 1566, esta foi muita alterada fisicamente ao longo destes mais de quatro séculos, então a Iglesia de La Concepción, fundada em 1583, por iniciativa do rico comerciante Luis López Ortiz, originário de Plasencia, Espanha, cuja estrutura material foi mantida quase intacta, pode ser considerada o templo católico mais antigo da cidade.
Quando da desamortização dos bens eclesiásticos, promovida pelo governo do general Tomás Cipriano de Mosquera, em 1864, o convento e parte da horta foram vendidos a terceiros, saindo das mãos da Igreja Católica.
Em 1905, depois do templo voltar à administração da Igreja Católica, o arcebispo de Bogotá confiou-o aos Capuchinhos, e estes após adquirirem outras propriedades na proximidade da igreja, particularmente nas carreras 9 e 9A, providenciaram a construção de um novo monastério em 1968.
A igreja é de nave única, com abóbada de canhão, que tem um lindo forro com muqarnas (moçárabes) e ornamentação geométrica combinada com representações naturalistas de flores e frutos, distribuídas harmoniosamente, com tons ocres, verdes e brancos.
O arco toral, ou seja, o que separa o corpo da igreja e o presbitério (área anterior ao altar-mor), segue o estilo barroco, com capitéis coríntios ricamente ornamentados; na parte superior do arco, há um círculo de querubins, e as laterais são cobertas com admiráveis talhas em madeira representando flora e fauna exuberantes.
O forro do presbitério apresenta uma rica carpintaria em estilo mudéjar (influências mouriscas, estilo já registrado no nosso post "Galiza, Noroeste da Espanha"), com configurações de dragões e querubins que emolduram uma intrincada geometria de flores e estrelas.

Iglesia de La Concepción, nave única, onde se observa no alto o forro, com muqarnas e ornamentação geométrica; na sequência, o arco toral, com capitéis coríntios e ornamentado com querubins, flora e fauna exuberantes; em seguida, o teto do presbitério, em estilo mudéjar; e, ao fundo, o retábulo do altar-mor, em madeira, do século XVIII: no centro, está a imagem da Imaculada Conceição, titular do templo, talha trazida de Valência, Espanha; nos nichos superiores estão as imagens de São Félix de Cantalício, com o Menino Jesus nos braços (à esquerda), e São Conrado de Parzham, com um pão na mão (à direita), esculturas trazidas de Valência; nos nichos inferiores encontram-se Santo Antônio de Pádua, com o Menino Jesus nos braços e um lírio (à esquerda), e São Pascoal Bailão, adorando o Sacramento (à direita); o templete, sob a imagem da Virgem Imaculada, onde fica exposto Jesus Sacramentado para adoração, é de madeira dourada e policromada, obra do escultor valenciano Jaime Mulet, datada de 1933. Calle 10 n. 9-50, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
Também estivemos no local que é indicado por alguns historiadores como o que se deu a fundação oficial da cidade, durante a celebração de uma cerimônia religiosa em 6 de agosto de 1538: Plazoleta del Chorro de Quevedo.
Nela foi erguida, em 1969, a Ermita de San Miguel del Príncipe, uma réplica da antiga Capilla del Humilladero, que teria sido o primeiro templo católico da cidade, demolido em 1887.

Plazoleta del Chorro de Quevedo, local onde teria nascido Bogotá. Calle 12b com carrera 2. Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.

Ermita de San Miguel del Príncipe, erguida em 1969 em homenagem à Capilla del Humilladero, que foi o primeiro templo católico da cidade. Plazoleta del Chorro de Quevedo, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
No centro histórico de Bogotá, nas proximidades da Plazoleta del Chorro de Quevedo, podemos observar algumas edificações em estilo colonial, com suas telhas de cerâmica e balcões de inspiração espanhola.

Casitas com telhas de barro, à da esquerda abrigava, à época, a então Fundación Pro Niños Pobres Colombia Gran Ducado de Luxemburgo, hoje Masaya Hostel, carrera 2, n. 12-48, e Teatro El Alacrán, n. 12-36. Chorro de Quevedo, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.

Casitas com telhas de barro na calle 10 (Calle de la Toma del Agua), bairro La Candelaria, na qual se vê o restaurante Capital Cocina § Cafe, n. 2-99. Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
Partimos para um dos pontos turísticos mais famosos de Bogotá, o Cerro de Monserrate.
Alcançamos o topo do cerro, a 3.152 metros de altitude, utilizando o teleférico, que parte da estação localizada na avenida circunvalar com calle 26, percorrendo os 820 metros em 4 minutos.
Há também a opção de subir pelo funicular, cuja estação encontra-se no mesmo lugar.
O Cerro de Monserrate, incialmente conhecido como Cerro de las Nieves, é uma das montanhas que dominam Bogotá pelo leste e, obviamente, chamou atenção dos espanhóis desde o início da colonização, tendo o conquistador Gonzalo Jiménez de Quesada determinado a colocação de duas grandes cruzes no topo; um século depois, o presidente do Nuevo Reino de Granada, dom Juan de Borja, autorizou, em 1640, que o sacerdote Pedro Félix Solís y Valenzuela construísse no local uma capela dedicada à Virgem Morena de Montserrat (que tem um santuário localizado próximo a Barcelona, na Espanha); dom Pedro não apenas fez a capela como também erigiu um monastério, concluído em 1657, que abrigaria a imagem do Senhor Caído de Monserrate, obra do escultor Pedro de Lugo y Albarracín; por conta disso, a montanha foi rebatizada de Monserrate.

Estação inicial do teleférico de Monserrate, avenida circunvalar com calle 26. Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.

Subindo para o Cerro de Monserrate por meio do teleférico. Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.

Vista de Bogotá a partir do Cerro de Monserrate. Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.

Estação superior do Funicular de Monserrate. Cerro de Monserrate, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
No início do século XX, em razão do grande afluxo de peregrinos ao lugar, resolveu-se demolir a capela inicial e construir um novo santuário, conhecido como Santuario del Señor Caído de Monserrate, concluído na década de 1920, que, em 25 de maio de 1956, foi promovido a Basílica Menor pelo papa Pio XII, em comemoração ao terceiro centenário da imagem do Senhor Caído; quando um templo é escolhido basílica, este passa a ter o direito de apresentar em seu altar dois símbolos da dignidade papal: o tintinábulo (consistente num estandarte com a imagem do santo titular encimado por um pequeno sino e coroado pela tiara papal e as chaves do céu); e o umbráculo (um guarda-sol em forma de dossel, com largas faixas alternadas de ouro e vermelho, as cores tradicionais do sumo pontífice); além disso, concede à comunidade que lhe rende culto a graça da indulgência plenária se comparece ao templo em quatro ocasiões especiais: 29 de junho, dia de São Pedro e São Paulo; 8 de setembro, dia de nascimento da Virgem; 2 de agosto, dia da festa de Santa Maria da Porciúncula ou dos Anjos; e outra data escolhida livremente, uma vez ao ano.
Neste templo também se guarda a imagem em réplica da Virgem Negra de Montserrat, a padroeira da Catalunha, Espanha, razão pelo qual adotou-se o nome do cerro, que há séculos era o lugar mais importante de pagamento (sagrado) para os muíscas.

Basílica Santuario del Señor Caído de Monserrate, erguida na década de 1920. Cerro de Monserrate, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.

Interior da Basílica Santuario del Señor Caído de Monserrate; observe-se a imagem do Senhor Caído, obra do escultor Pedro de Lugo y Albarracín, provavelmente de 1656. Cerro de Monserrate, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
Entre a estação superior do Funicular e o átrio do Santuario de Monserrate, por cerca de 200 metros, encontram-se as representações das estações da Via-Crúcis.
A Via-Crúcis é um caminho traçado pelo Espírito Santo, fogo divino que ardia no peito de Cristo (Lucas, 12, 49-50), e o levou até o Calvário; é um caminho admirado pela Igreja, que conservou a memória viva das palavras e dos acontecimentos dos últimos dias de seu Esposo e Senhor.

Santuário visto a partir da III Estação da Via-Crúcis, "Jesus cai pela primeira vez". Cerro de Monserrate, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.

III Estação da Via-Crúcis, "Jesus cai pela primeira vez". Cerro de Monserrate, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.

XII Estação da Via-Crúcis, "Jesus morre na cruz". Cerro de Monserrate, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
No complexo do Santuário há dois restaurantes: San Isidro e Santa Clara.
O Restaurante San Isidro fica mais ou menos na altura da basílica e sua construção é em estilo colonial espanhol.

Restaurante San Isidro, em estilo colonial. Cerro de Monserrate, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
Já o Restaurante Santa Clara fica em um nível mais baixo do que o do complexo, e o estilo de sua sede é predominantemente Art Decó, tendo uma versão de história bastante peculiar.
A casa foi descoberta nas ruas de Paris por Carlos Secundino Navarro Menéndez, conhecido como doutor Navarrito, um dos homens mais ricos de Bogotá no início do século XX.
Em uma de suas viagens à Europa, doutor Navarrito teria se impressionado tanto com a edificação, que a comprou, pediu que a desmontassem e a embarcou em uma travessia por barco até a Colômbia, com primeiro destino no Porto de Barranquilla. Ao chegar ali, as peças da casa foram desembarcadas e colocadas novamente em outro barco, para ser transportada pelo rio Magdalena até Honda, em Tolima.
A partir de Honda, a casa foi transladada, dizem, no lombo de mulas até a calle 119 com carrera 7, na atual localidade de Usaquén, em Bogotá, onde permaneceu por vários anos, passando a ser conhecida como Quinta las Mercedes.
Naquela época, a arquitetura europeia estava no auge, e os poderosos da cidade competiam com suas excentricidades e gastos luxuosos. É por isso que Navarrito, podendo copiar os planos da edificação em uma nova construção, preferiu trazer a casa original para Bogotá desde o Velho Continente.
Sobre a transferência da construção ao Cerro de Monserrate, há várias versões; uma delas diz que, após a morte inesperada de Navarrito, atropelado por um ônibus no centro da capital, suas propriedades passaram às mãos da beneficência de Cundinamarca, sendo que sua luxuosa casa coube às irmãs salesianas; assim, em 1979, a propriedade foi desarmada novamente e subiu até o topo de Monserrate para fazer parte dos estabelecimentos gastronômicos do complexo do santuário.

Restaurante Santa Clara; a casa foi edificada originalmente em Paris, em estilo predominantemente Art Decó, mas, no início do século XX, foi trasladada para Bogotá por iniciativa de um rico colombiano conhecido como doutor Navarrito. Cerro de Monserrate, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
Ao descermos do Cerro de Monserrate, no seu sopé, fomos visitar outro lugar bastante famoso em Bogotá: a Quinta de Bolívar.
A história do lugar remonta a 1670, na ocasião em que o bacharel Pedro de Valenzuela entregou em doação à Capela de Monserrate um terreno conhecido como La Toma de la Aduana; em 1800, o capelão de Monserrate vendeu a porção de terra ao senhor José Antonio Portocarrero, contador da renda de tabaco de Santafé; Portocarrero construiu uma quinta campestre (n. 41 do croqui) e a preparou para homenagear a esposa do então vice-rei Antonio Amar y Borbón em seu aniversário; a propriedade permaneceu nas mãos da família Portocarrero até 16 de junho de 1820, data na qual o governo da Gran Colombia a presenteou a Bolívar como preito de gratidão aos serviços prestados à causa da independência da região.
Bolívar ficou com a propriedade por quase 10 anos, porém residiu efetivamente nela apenas por cerca de 420 dias; a primeira vez que ele ocupou a quinta foi em janeiro de 1821, antes de partir para a campanha de libertação da Venezuela, retornando em outubro do mesmo anos para logo deixá-la em 13 de dezembro, iniciando a Campanha Libertadora do Sul.
Somente em novembro de 1826, após o fim da supracitada campanha, El Libertador voltou a Santafé, quando reassumiu a Presidência da Gran Colombia; a partir daí até sua partida final em 1830, ele residiu na quinta de forma esporádica, utilizando-a mais como refúgio, após a volta de suas viagens ou nos momentos de alta tensão política.
A amante e conselheira extraoficial de Bolívar, Manuela Sáenz, transformou a quinta em um lugar de festas e reuniões, e foi nela que El Libertador se refugiou após o atentado de 25 de setembro de 1828, ocorrido no Palacio de San Carlos, e também assinou o documento que negou a comutação da pena de morte aplicada aos conspiradores por uma mais branda, como assinalou Gabriel García Márquez, no seu livro "O General em seu Labirinto":
"(...) A renúncia mais ruidosa de todas tinha sido dois anos antes [1828], na noite de 25 de setembro, quando escapou ileso de uma conspiração para assassiná-lo, dentro do próprio quarto de dormir do palácio do governo. A comissão do congresso que o visitou de madrugada, depois de ele ter passado seis horas sem agasalho debaixo de uma ponte, encontrou-o embrulhado numa manta de lã e com os pés numa bacia de água quente, mas não tão prostrado pela febre quanto pela decepção. Anunciou-lhes que a trama não seria investigada, que ninguém seria processado, e que o congresso previsto para o ano-novo se reuniria de imediato para eleger outro presidente da república.
"Contudo, a investigação foi feita, julgaram-se os culpados com um código de ferro, e quatorze foram fuzilados em praça pública (...)." (págs. 22/23) "O General em seu Labirinto", de Gabriel García Márquez, tradução Moacir Werneck de Castro; Editora Record, Rio de Janeiro, 1989.
Em 28 de janeiro de 1830, Bolívar transferiu a propriedade da quinta a seu grande amigo José Ignacio Paris, e, desde então, o local teve vários donos e finalidades, servindo de colégio, casa de saúde, fábrica de bebidas e curtume, sofrendo várias modificações que terminaram por desconfigurar sua arquitetura original.
"A quinta de Monserrate, que o governo lhe adjudicou para que tivesse um lugar condigno onde viver, foi presenteada a um amigo em dificuldades, poucos dias antes da renúncia." (pág. 192) "O General em seu Labirinto", de Gabriel García Márquez, tradução Moacir Werneck de Castro; Editora Record, Rio de Janeiro, 1989.
Em 1922, o governo nacional adquiriu a propriedade e a transformou na Casa Museo Quinta de Bolívar; o local passou por uma grande restauração, a partir de 1991, recuperando em parte seu caráter de casa campestre e o aspecto que tinha quando Bolívar a ocupou; hoje, a quinta está aberta à visitação e podem ser vistos alguns objetos que pertenceram a Bolívar e à Manuela, móveis, utensílios e objetos decorativos arrecadados em outros locais, mas demonstrativos dos utilizados à época em que Bolívar ocupou o imóvel, ou seja primeiras décadas do século XIX.

Portada da Casa Museo Quinta de Bolívar. Calle 21 No. 4A -30 Este, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
Nos jardins da casa, visitamos a Plaza de Banderas, um grande pátio onde se encontram um monumento com o busto de Simón Bolívar e as bandeiras e escudos dos cinco países libertados pelo general venezuelano: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.

Plaza de Banderas da Casa Museo Quinta de Bolívar; à direita, o monumento com o busto de Simón Bolívar, ladeado pelas bandeiras dos países libertados pelo general: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Calle 21 No. 4A -30 Este, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.

Plaza de Banderas da Casa Museo Quinta de Bolívar; à direita, o monumento com o busto de Simón Bolívar, ladeado pelas bandeiras dos países libertados pelo general: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Calle 21 No. 4A -30 Este, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.

Entrada da casa da Quinta de Bolívar. Calle 21 No. 4A -30 Este, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
O Comedor (Salão de Jantar) era o local ideal para receber as visitas do general e servir as comidas, eventos que se realizavam com muita frequência, quando Bolívar estava presente na quinta.
O mobiliário, os conjuntos de louças, baixelas e talheres têm por finalidade reproduzir os objetos existentes na época em que Bolívar frequentava o local.

Comedor (Salão de Jantar) da Quinta de Bolívar, local onde Bolívar recepcionava suas visitas e eram servidos os acepipes aos convivas. Calle 21 No. 4A -30 Este, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.

Jardín Bolivariano da Quinta de Bolívar, visto a partir da entrada da casa. Calle 21 No. 4A -30 Este, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
Frequentamos um restaurante de comida regional chamado Antigua Santafé, localizado na calle 11, centro histórico de Bogotá, onde experimentamos dois pratos típicos colombianos: tamal e ajiaco de pollo.

Restaurante Antigua Santafé "El mejor ajiaco del mundo". Calle 11, n. 6-20, Casco Histórico, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
Tamal é um prato muito apreciado na Colômbia, mas a receita teria vindo do México, possivelmente de origem indígena; o nome deriva da palavra tamalli, que significa "envolto".
O tamal bogotano normalmente contém cebola branca, cebolinha, alho, azeite de oliva, pimentão vermelho, tomate, toicinho, costela de porco, partes de frango, batata vermelha, cenoura, salsa, grão-de-bico, linguiça de porco, farinha de milho, ervilha, água e temperos, tudo envolvido em folhas de bananeira e amarrado com uma fita.

Tamal, prato muito apreciado pelos colombianos, feito com massa de farinha de milho e ervilha, recheado de batata, cenoura e carnes de porco e frango, tudo envolvido em folha de bananeira, acompanhado da cerveja colombiana Aguila (amarelinha). Restaurante Antigua Santafé, calle 11, n. 6-20, Casco Histórico, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
O carro chefe do Restaurante Antigua Santafé é o ajiaco de pollo; inclusive a propaganda do restaurante é que ele faz o melhor ajiaco do mundo.
O ajiaco de pollo bogotano é uma sopa colombiana, provavelmente de origem indígena e que recebeu posteriormente ingredientes introduzidos pelos colonizadores espanhóis, composta basicamente de: água, frango; milho; três tipos de batata: branca, vermelha e criolla (pequenas e com sabor intenso); cebola, coentro, alho, alcaparra, guasca (uma erva aromática), creme de leite, pimenta e temperos

Ajiaco de pollo, o prato nacional dos colombianos, é uma sopa que contém frango, três tipos de batata e espiga de milho. Restaurante Antigua Santafé, calle 11, n. 6-20, Casco Histórico, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
Também fomos a um restaurante de empanadas e comida mexicana, próximo ao bairro Las Aguas, onde provamos um prato com feijões gelados.

Experimentando prato com feijões frios, em restaurante de empanadas. Bairro Las Aguas, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.

Pessoal do restaurante de empanadas, bairro Las Aguas, Bogotá, Distrito Capital, Colômbia.
No próximo post, fomos visitar o Museo del Oro, ainda em Bogotá.
Fontes:
Wikipedia;
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