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Oeste de Castela-Mancha - Parte I - Centro da Espanha - 2009

  • Foto do escritor: Roberto Caldas
    Roberto Caldas
  • 18 de abr. de 2021
  • 11 min de leitura

Atualizado: 20 de mai. de 2021


Academia de Infantería de Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Entramos na Comunidade Autônoma de Castela-Mancha.


Mancha é uma região natural da Espanha, composta, em quase toda a sua extensão, de um altiplano árido, com grande amplitude térmica, com verões quentes e invernos rigorosos. Em razão de essa região natural encontrar-se historicamente dentro do Reino de Castela, quando da moderna divisão autonômica da Espanha, a comunidade passou a chamar-se Castilla-La Mancha (Castela-Mancha).


A capital da região é a cidade de Toledo.


Toledo


Toletum foi fundada pelos romanos no séc. II a.C., sobre as ruínas dos castros dos carpetanos (celtas). Com a ocupação visigoda da península, Toledo, em 560, passou a ser a capital do reino e um arcebispado. Em 711, os muçulmanos a ocuparam, não à força, mas por meio de negociação. Veja-se:


"A habilidade negociadora dos conquistadores muçulmanos explica que uma parte muito significativa da Hispânia não fosse conquistada pela força das armas, senão que o fizessem mediante pactos de capitulação pelos quais os ocupantes destes territórios conservavam seus direitos em troca de uma contribuição territorial. Estas capitulações tinham uma clara finalidade fiscal, ao tempo em que pretendiam afiançar o controle sobre as terras ocupadas. Em Sevilha, Écija, Córdova, Mérida ou Toledo, a ocupação muçulmana se produziu mediante pactos que implicavam em uma certa nivelação social. A conquista supôs uma desarmotização total dos bens da Igreja e a redistribuição da propriedade de grande parte da aristocracia goda (...) A nivelação social inerente aos pactos e a tolerância em relação às religiões monoteístas - não se obrigou a renegar de seu credo aos cristãos - fez que a entrada dos muçulmanos na Península fosse recebida como uma libertação por parte das classes sociais mais desfavorecidas (...)" (tradução livre do espanhol - págs. 73/74) - "Historia de España - de Tartessos al Siglo XXI", de José A. Nieto Sánchez, Editorial libsa, Madrid, 2008.


Mas o domínio muçulmano, mesmo entre os professos, nunca foi tranquilo, com a ocorrência de várias revoltas que desafiavam o poder central, inicialmente, do Califado de Damasco e, posteriormente, o de Córdova. Até que, no século XI, por volta de 1031, houve um motim, que derrubou e expulsou o califa Hissam III, surgindo novas estruturas políticas, os reinos de taifas.


Assim, criou-se a Taifa de Toledo, em 1032, sendo o seu primeiro monarca Ismaíl al-Záfir.


Ocorre que, em 1085, Toledo foi conquistada pelos cristãos, sob o comando de Alfonso VI de Leão. Mas, mesmo após a ocupação cristã, o rei conquistador garantiu aos habitantes muçulmanos a segurança de suas pessoas e bens; concedeu foros (leis) próprios para cada uma das minorias: moçárabes (população hispano-visigoda que vivia na Al-Andalus), muçulmanos e judeus.


A prática religiosa das comunidades judia e muçulmana foi tolerada, mas isso não durou muito tempo. Questões econômicas, levantadas pelos cristãos-velhos (cristãos de sangue puro), nas quais eles acusavam que o representante do rei de Castela favorecia nos negócios os cristãos conversos (cristãos-novos), ou seja, judeus convertidos ao cristianismo, inclusive com denúncias de que eles praticavam, às escondidas, rituais da religião judaica e observavam as leis mosaicas, acabaram descambando para revoltas violentas, que redundaram em restrições aos cristãos-novos, judeus e muçulmanos, culminando com a implantação da Inquisição Espanhola.


"Durante o reinado dos Reis Católicos, a Espanha foi única na Europa. Os judeus haviam chegado antes do nascimento de Cristo, e com a invasão moura, em 711, houve uma imigração massiva proveniente da África do Norte. Mesmo após a Reconquista cristã (...) a Espanha, com sua mescla de culturas, tinha mais afinidade com a sociedade muçulmana do que com o restante da Europa (...); para visitantes do norte europeu, o legado de 'La Convivencia' - os séculos de cristianismo, judaísmo e vida muçulmana na Península - era um lugar onde havia o que, aos seus olhos, parecia uma confusão de categorias. (págs. 75/76)


(...)


"As trocas culturais eram numerosas. Em Castela, os judeus frequentemente patrocinavam batismos cristãos, enquanto estes faziam o mesmo nas cerimônias de circuncisão judaicas. No século XIV, os cristãos levavam amigos muçulmanos à missa e até contratavam músicos muçulmanos para tocar nas igrejas durante as vigílias (...) judeus se convertiam ao islamismo e muçulmanos se convertiam ao judaísmo (...). (pág. 77/78)


(...)


"Luna estava a caminho para apoiar João II [de Castela] na luta contra os aragoneses, que recentemente haviam feito um ataque. Ao cruzar o rio Tejo e subir as íngremes encostas que partiam das planícies amareladas em direção à Plaza de Zocódover, ele exigiu de Toledo a taxa de um milhão de morabitinos para a campanha. Os toledanos ficaram furiosos; suspeitando de que o rico convertido Alonso Cota, coletor de impostos, houvesse instigado a exigência da taxa, uma multidão se reuniu no dia seguinte, após a partida de Luna, e saqueou Magdalena, área em que os convertidos mais abastados viviam. A busca por bodes expiatórios começara.


"(...) Ao explicar o tumulto ao rei João, o prefeito (alcalde mayor) de Toledo, Pedro de Sarmiento, contou (....) o crime mais grave de Luna tinha sido a venda de cargos públicos ao melhor licitante; ele negociava abertamente com os convertidos, 'que são, na maior parte, hereges e infiéis, e judaizaram e judaízam [eram judeus em segredo, mas cristãos na aparência]'. (pág. 81/82)


(...)

"Tendo apoiado a revolta contra os convertidos de Toledo, o prefeito Sarmiento precisava encontrar uma justificativa para seu comportamento. Além disso, o ataque a Cota, aliado convertido de Luna, significava uma ofensa velada ao próprio rei. Quando João II chegou, Sarmiento impediu sua entrada e bombardeou a comitiva real, disparando flechas e pedras do alto do penhasco em que a cidade se assentava. Sarmiento, então, expulsou diversos cavalheiros, damas, monges e freiras da cidade (...).


"No dia 5 de junho de 1449, Sarmiento publicou sua 'Sentencia-Estatuto' em nome da cidade. Nela, descreveu como os convertidos sacrificavam cordeiros na quinta-feira santa e os comiam 'fazendo outros tipos de holocaustos e sacrifícios judeus'. Pouco antes, os convertidos haviam se reunido para planejar a tomada da cidade e a aniquilação dos cristãos-velhos. Por causa do poder arbitrário que exerciam sobre os cristãos e da ambiguidade de sua fé cristã, os convertidos foram destituídos de todos os postos oficiais da cidade e proibidos de atuar como testemunhas. Só os que pudessem comprovar a 'limpieza de sangre' (a ausência de ancestralidade judaica) poderiam exercer cargos públicos." (págs. 83/84) - "Inquisição - o reinado do medo", de Toby Green, tradução de Cristina Cavalcanti, Objetiva, Rio de Janeiro, 2012 (recurso digital, formato e-Pub).


Arco de la Sangre, Plaza de Zocodover, local onde Luna, lugar-tenente de Juan II de Castela, exigiu a entrega de um milhão de morabitinos pelos toledanos, para financiar a guerra contra Aragão, Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Daí para frente, a propalada tolerância entre as três comunidades minguou, tanto que os cristãos construíram a nova catedral sobre a mesquita maior, que por sua vez havia sido levantada sobre a antiga catedral visigoda.


A Catedral de Santa María de Toledo foi iniciada em 1226, sob o reinado de Fernando III de Castela, o Santo, e sua construção se prolongou até 1493, já no governo dos Reis Católicos, Isabel de Castela e Fernando de Aragão. Este longo período justifica a mescla de estilos apresentada pelo templo, sendo um exterior gótico, enquanto o interior apresenta elementos decorativos mudéjares e platerescos, dentre outros.


Uma curiosidade é que, na atualidade, ainda se celebram, com a permissão papal, missas no rito moçárabe, que remonta à época dos visigodos.


A Puerta del Perdón, realizada no sec. XV; a construção se iniciou em 1418, sob a direção de Alvar Martínez; é chamada assim porque, durante algum tempo, eram concedidas indulgências aos penitentes que entrassem por ela; tem um grande arco com seis arquivoltas góticas; a figura do Salvador está no pilar central, com dois conjuntos de seis apóstolos nas laterais internas do grande arco; no tímpano, surge a Virgem colocando a casula em Santo Idelfonso; Catedral de Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


A Torre da Catedral, estilo gótico com influência mudéjar, também foi um projeto de Alvar Martínez, que construiu até o quarto corpo, por volta de 1422. O restante foi concluído por Hanequin de Bruselas, em meados do séc. XV. A altura alcança 92 metros. No campanário da torre se conserva um sino muito pesado, conhecido como "La Gorda".


Torre da Catedral de Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


O Alcázar de Toledo foi, inicialmente, um palácio romano do séc. III; depois serviu de sede de governo e fortaleza para os reis visigodos; também foi utilizado pelos muçulmanos, e, após a conquista cristã, serviu de moradia para os sucessivos reis de Leão e Castela, Alfonso VI, Alfonso VII, Alfonso VIII, Fernando III, o Santo, e Alfonso X, o Sábio, que mandou construir as quatro torres de planta quadrada, uma em cada canto do prédio; os reis de Castela Pedro I, Enrique I, Juan II, Enrique IV e os Reis Católicos o utilizaram como moradia régia.


Mas Carlos I (Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico) praticamente o reconstruiu, a partir de 1535, com o aspecto que tem atualmente, sob a direção dos arquitetos Alonso de Covarrubias, Francisco de Villalpando e Juan de Herrera.


O prédio sofreu três incêndios e ficou bastante danificado durante a Guerra Civil Espanhola, em 1936.


Hoje, é sede do Museu del Ejército.


Fachada leste do Alcázar de Toledo; à frente, o Monumento al Asedio, em memória do cerco promovido, em 1936, pelas tropas legalistas à Guarda Civil, leal a Franco; Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.

Outra fachada do Alcazár de Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Belíssima vista de Toledo, com o tom dourado das paredes e seus telhados cinzas, tendo em destaque, à esquerda, o Alcázar, e à direita, a Torre da Catedral, com corpo octogonal na cúpula.


Ainda para lembrar os tempos da tolerância religiosa, pode-se visitar a Mezquita de Bab al-Mardum, conhecida também como Mezquita del Cristo de la Luz (na verdade, Ermita ou Iglesia del Cristo de la Luz), que passou a se chamar assim após sua transformação em templo católico.


Na época muçulmana, era um pequeno oratório, remodelado por volta de 999, ligado a uma porta de acesso à cidade de nome Bad al-Mardum, quando do esplendor do Califato de Córdoba. Após a conquista cristã, Alfonso VI de Leão cedeu o edifício aos Cavaleiros da Ordem de São João, que ampliaram o prédio, acrescentando um abside no século XII, em estilo mudéjar, e estabeleceram uma ermida, sob a invocação da Santa Cruz.


Interior da Mezquita de Bab al-Mardum ou Mezquita del Cristo de la Luz, onde são vistas duas colunas, uma delas com um capitel imitando as folhas de uma palmeira, bem como vãos de acesso em formato de ferradura (elemento de estilo islâmico), Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Interior do abside da Mezquita del Cristo de la Luz, no qual se veem duas fileiras de arcos de ferradura cegos, coroados com um afresco do século XIII (românico), representando Cristo Pantocrator circulado por uma mandorla (oval); mesmo transformado em uma igreja, os cristãos mantiveram a decoração islâmica do prédio, até nos acréscimos. Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Parte externa do abside da Mezquita del Cristo de la Luz, estilo mudéjar, acrescentado pelos cristãos no séc. XII para transformar o prédio em igreja; a construção em tijolos de cor vermelha, igual ao resto do edifício, e o emprego dos mesmo elementos decorativos dão uma sensação de continuidade no monumento. Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Agora, para completar as três religiões monoteístas, vamos para as sinagogas. Nós visitamos duas.


A Sinagoga de Santa María la Blanca foi a maior e mais antiga das oito originais que a cidade teve. Concluída no séc. XII, por volta de 1180. Uma curiosidade é que, apesar de sua finalidade, ou seja, servir como sinagoga, como local para oração e estudo bíblico dos judeus, ela foi feita por construtores muçulmanos em estilo mudéjar.


Após o pogrom de 1391 (ataques com violência física e patrimonial contra uma comunidade étnica, normalmente judia), a sinagoga, no início do séc. XV, foi transformada em igreja católica da Ordem de Calatrava sob a invocação da Virgem, passando a chamar-se Iglesia de Santa María la Blanca.


Entrada da Sinagoga de Santa María la Blanca, Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Outra que nós visitamos foi a Sinagoga del Tránsito, construída na segunda metade do séc. XIV em estilo mudéjar, também conhecida pelo nome de seu idealizador, Samuel Ha-Leví, importante judeu da comunidade, que chegou a ser conselheiro e almoxarife do Reino de Castela, no reinado de Pedro I, o Cruel.


Ficava localizada no interior da "Judería", bairro habitado pelos membros da comunidade judia. Após a expulsão dos judeus da Espanha, em 1492, o bairro foi ocupado pela nobreza cristã, tendo o prédio da sinagoga sido cedido, por iniciativa dos Reis Católicos, à Ordem de Calatrava, que lá instalou a Iglesia de San Benito, posteriormente conhecida como Iglesia del Tránsito. Agora funciona no seu interior o Museo Sefardí ou Sefardita (como é chamado o descendente dos judeus originários da Península Ibérica).


Fachada principal da Sinagoga del Tránsito ou de Samuel Ha-Leví; o frontão com os sinos foi acrescentado quando a sinagoga foi transformada em igreja católica, Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Placa na fachada da Sinagoga del Tránsito, Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Pátio leste da Sinagoga del Tránsito, Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Parte interior da Sinagoga del Tránsito, correspondente à porta da sacristia, à esquerda, em estilo plateresco, e ao antigo altar de Nuestra Señora del Tránsito, à direita, pequenas modificações feitas pelos monges da Ordem de Calatrava para que o prédio fosse utilizado como igreja. Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Interior da Sinagoga del Tránsito, detalhe da parede leste, com o hejal , pequena recâmara decorada onde são guardados os rolos com os pergaminhos da Torá (livro sagrado), normalmente o hejal fica orientado para Jerusalém; os arcos são modelo nazarí (arquitetura árabe), Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Iglesia de Santo Tomé data do século XII e sua torre é um dos mais belos exemplos de arquitetura mudéjar da cidade.


No começo do séc. XIV, dado o estado de ruína em que se encontrava o templo, ele foi praticamente reedificado por iniciativa de Gonzalo Ruiz de Toledo, senhor de Orgaz.


O famoso pintor El Greco, nascido em Creta mas radicado na Espanha, veio fazer um trabalho em Toledo, por volta de 1577, se encantou com a cidade e passou a viver aqui, realizando várias obras de cunho religioso, entre retratos e retábulos para igrejas. Foi El Greco que pintou o famoso quadro "El entierro del señor de Orgaz", popularmente conhecido como "El entierro del conde de Orgaz", que se encontra na Iglesia de Santo Tomé, em homenagem ao benfeitor do templo. Esse quadro é que deu fama à igreja.


A Torre da Iglesia de Santo Tomé foi reconstruída no século XIV pelo senhor de Orgaz; de planta quadrada, estilo mudéjar toledano, com "mampostería" (alvenaria de pedras toscas) e ladrilho; contém incrustações de cerâmica vitrificada e em seus andares superiores, duplo campanário, abrindo de duas e de três janelas, e, entre esses dois andares, uma decoração ao modo de friso de arcada cega com arcos lobulados e separados por pequenas colunas de barro cozido vitrificado. O coroamento está realizado com uma espécie de cordão de dentes de serra. Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Entrada da Iglesia de Santo Tomé, local onde se encontra o famoso quadro do pintor El Greco, "El Entierro del Conde de Orgaz", Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


"El Entierro del Señor de Orgaz" ou "El Entierro del Conde de Orgaz", Iglesia de San Tomé; o quadro representa o milagre no qual São Estêvão e Santo Agostinho baixaram do céu para enterrar pessoalmente Gonzalo Ruiz de Toledo, Senhor da Vila de Orgaz. Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha. De El Greco - Trabajo propio, Dominio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=38746498.



Fachada interior da Puerta del Cambrón ou de los Judíos ou de Santa Leocadia; porta de entrada muita antiga da cidade, remodelada no estilo renascentista puro na segunda metade do séc. XVI; é uma fortaleza com grande pátio de armas, quatro sólidas torres rematadas com pináculos de ardósia, na parte central, a imagem de Santa Leocadia (padroeira de Toledo) e, por cima dela, o escudo de Felipe II de Espanha. Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


E, para a despedida, saboreamos o salmorejo manchego, uma sopa, normalmente fria, composta de tomates vermelhos maduros, alho, migalhas de pão branco dormido, vinagre, azeite extra virgem e sal, acompanhada de ovos cozidos e jamón ibérico.


Saboreando o Salmorejo Manchego, Toledo, Província de mesmo nome, Castela-Mancha, Espanha.


Uma das gratas lembranças que temos de Toledo foi o Hotel La Almazara, que fica no interior da Quinta de Mirabel, com entrada nas margens da Carretera de Piedrabuena; além das instalações bem interessantes, a partir do balcão do quarto tínhamos uma belíssima vista do anoitecer na cidade de Toledo, com seus muros de tons dourados e seus telhados acinzentados. Uma imagem inesquecível, uma viagem no tempo. Além disso, na área da quinta, o proprietário do hotel cultivava oliveiras, para produção de azeite, e vinhedos.


Entrada da Quinta de Mirabel e acesso ao Hotel La Almazara, Carretera de Piedrabuena, Província de Toledo, Castela-Mancha, Espanha.


Entrada do Hotel La Almazara, Quinta de Mirabel, Província de Toledo, Castela-Mancha, Espanha.


Pátio do Hotel La Almazara, Quinta de Mirabel, Província de Toledo, Castela-Mancha, Espanha.


Baños do quarto do Hotel La Almazara, Quinta de Mirabel, Província de Toledo, Castela-Mancha, Espanha.


Balcão do quarto do Hotel La Almazara, ao fundo, vista da cidade de Toledo anoitecendo, no centro, os olivais, e próximo, o jardim do hotel; nosso jantar, vinho tinto, jamón, pão e "queso de cabra artesanal con pimentón 'El Cuco de Lagunilla', queijo de cabra elaborado em Lagunilla, província de Salamanca, de forma artesanal, na queijaria de Antonio Sánchez, com leite procedente de sua própria criação de cabras, que pastam livremente pelos montes próximos ao povoado da Sierra de Bejár; a pimenta dá o toque ligeiramente picante e melhora sua conservação e lenta cura.


Agora, partimos para os Caminhos do Engenhoso Fidalgo Dom Quixote da Mancha, o Cavaleiro da Triste Figura.


A La Mancha.


Fontes: Wikipedia e "España" Guías Visuales, DK El Pais Aguilar, Octava edición, Santillana Ediciones Generales, S. I. Madrid, 2011.













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