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Lago di Garda - Sirmione - Região da Lombardia - Norte da Itália - 2023

  • Foto do escritor: Roberto Caldas
    Roberto Caldas
  • há 6 dias
  • 23 min de leitura
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Centro histórico de Sirmione; em destaque o Hotel e Ristorante Grifone, localizado na Via Gaetano Bocchio, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Saímos da Fortezza di Peschiera e nos dirigimos para a cidade de Sirmione; no caminho, passamos pela Azienda "Le Morette", produtora de vinhos, dentre eles alguns com a denominação "Bardolino Classico", com frutas provenientes dos vinhedos da Comuna de Lazise.


Como a sede da Azienda se localiza nas proximidades do pequeno lago denominado Laghetto del Frassino, foi escolhido como símbolo da empresa, para fortalecer o vínculo com a região, o famoso pato mergulhador que caracteriza o ambiente do referido lago: moretta (morette) - zarro-negrinha, em português.




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Vinhas e sede da Azienda "Le Morette". Viale Indipendenza, 19 D, Peschiera del Garda, Província de Verona, Região de Vêneto, Itália.


Mas antes de entramos em Sirmione, vamos falar um pouco mais do Lago di Garda, já que este é o último post sobre a região do seu entorno.


O Lago di Garda, com profundidade de 346 metros e uma superfície de 370 quilômetros quadrados, é o maior lago da Itália; isso é, em parte, resultado da ação da erosão e da deposição realizada por geleiras durante as quatro principais glaciações que ocorreram nos últimos 600.000 anos (Quaternário); a ação modeladora das línguas glaciais afetou vales previamente escavados pela erosão fluvial.


Durante a última glaciação (a glaciação de Würm, que ocorreu entre 75.000 e 10.000 anos atrás), a área montanhosa da Lombardia foi soterrada por uma camada de gelo que atingiu uma espessura de dois quilômetros nos vales principais; na foz dos vales da planície, as geleiras se estendiam em várias direções, depositando o material transportado (as morenas - acúmulo de detritos não consolidados).


Em particular, a geleira de Garda formou um vasto anfiteatro de morenas semicirculares na planície, com um diâmetro de aproximadamente 30 km. Os materiais que compõem as morenas incluem blocos, seixos, cascalho, areia e silte, sempre misturados de forma caótica.




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Vista aérea do Lago di Garda; é possível verificar a formação do lago por meio da ação da glaciação, "escorregando" pelo centro canalizado pelas alturas laterais e, na foz dos vales, depositando as morenas (acúmulo de detritos não consolidados), formando as planícies no sul do lago, bem mais largo que no norte; na fotografia espacial manipulada, pode-se observar a sinalização nas margens do lago, ao norte, do porto romano de Riva (hoje Riva del Garda), a sudeste, o porto romano de Alirica (hoje, Peschiera del Garda) e, ao sul, do porto de Sirmione e de uma mansio (grande edifício que servia de posto oficial de descanso, ao longo de uma estrada romana, administrado pelo governo central e disponibilizado a dignitários, autoridades ou pessoas em viagem de negócios); também estão representadas, por linhas grossas amarelas, as estradas romanas na região, dentre elas, a Via Gallica, que passava próxima a Sirmione; no leste do lago, vê-se uma cadeia montanhosa, da qual faz parte Monte Baldo (que vimos no post sobre Malcesine), separando o lago do vale do rio Adige. Museo Archeologico di Sirmione, Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Sirmione


Após a Idade do Bronze, há suspeita de que a área foi habitada, em razão de sua conformação que trazia relativa segurança (cercada por água; o território ao norte do castelo, que tem a forma de um triângulo com o lado mais longo de 1.250 metros e a largura máxima de 750 metros, é composto por três colinas: Cortine, San Pietro in Mavino e a "Grotte di Catullo"), embora não haja documentação que confirme isso até a época romana.


Na era romana, encontram-se as ruínas de uma vila romana (século I d.C.), que uma longa tradição infundada atribui ao poeta Catulo, que viveu no século I a.C; é provável, no entanto, que a família veronesa Valeri, à qual o poeta pertencia, possuísse propriedades em Sirmione; alguns de seus versos famosos corroboram essa hipótese; a península, de fato, como toda a costa do Baixo Garda, era um destino de férias para famílias da alta sociedade, como demonstra a descoberta de pelo menos três vilas, das quais apenas as ruínas, conhecidas precisamente como "Grotte di Catullo", sobrevivem; Sirmione desempenhou, também, um papel significativo no sistema rodoviário romano: estava localizada na Via Gallica, a antiga estrada que atravessava Bérgamo e Bréscia até Verona, onde se conectava com a Via Postumia, construída em 148 a.C., ligando Gênova a Aquileia; atesta-se, inclusive, a existência de um local de parada para viajantes, a mansio Sermione, localizada a meio caminho entre Brescia e Verona.


Um período de grande importância na história de Sirmione foi o domínio lombardo; essa população, originária do norte da Europa, após a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C, espalhou-se do Friuli, em 568 d.C., ao longo do eixo leste-oeste em direção a Verona, Bréscia, Bérgamo e Milão, e de lá desceu em direção a Pavia; a península, exaurida pela Guerra Gótico-Bizantina e pela peste, não ofereceu resistência ao avanço dos novos invasores, que conquistaram todo o norte da Itália, escolhendo Pavia como capital; no território conquistado, Sirmione ocupava uma posição estratégica, pois controlava a estrada de Verona a Bréscia e a rota para o Vale do rio Adige.


Em 774, o reino lombardo caiu nas mãos de Carlos Magno, rei dos francos e primeiro imperador do Sacro Império Romano-Germânico; Sirmione perdeu sua importância administrativa, desapareceu como distrito e, juntamente com a área circundante, começou a se tornar uma pequena cidade fortificada, no território de Verona; posteriormente, Sirmione tornou-se município e permaneceu autônoma, diretamente dependente do poder imperial central, como evidenciado por um documento de 1220 no qual o imperador Frederico II (neto de Frederico Barba-ruiva) confirmou aos seus habitantes os privilégios imperiais que haviam recebido anteriormente, incluindo o direito de pescar em todo o lago.


A partir de 1197, a península passou a ser regida pelo município de Verona, e, depois, pela família Della Scala ou Scaligeri, que se tornara senhora de Verona, assumindo importância significativa graças ao controle exercido pelo castelo, que abrigava uma guarnição; o edifício, como ainda pode ser admirado hoje, é obra dos Scaligeri (por isso, Castello Scaligero), embora a existência de uma fortificação anterior ao seu domínio seja atestada por diversos documentos.


Em 1387, a dinastia Della Scala entrou em declínio com a fuga de Antonio della Scala, deposto por Gian Galeazzo Visconti, duque de Milão, e Verona cedeu sua posição às duas potências entre as quais se encontrava: Veneza e Milão; Sirmione iniciou uma rápida sucessão de senhores, até 1405, quando teve início o longo domínio veneziano, que durou até 1797.


No ano anterior, 1796, Napoleão entrou no Vêneto para lançar uma ofensiva contra os austríacos, e, em 1797, conquistou Veneza, mas, posteriormente, com o Tratado de Campoformio, cedeu-a à Áustria em troca da Bélgica e da Lombardia; os exércitos austríacos entraram em Veneza em 1798; mas Napoleão reconquistou Veneza (época em que o sul do lago fez parte da República Cisalpina e depois do Reino da Itália, controlado pelos franceses) de 1806 a 1814, quando foi novamente expulso pelos austríacos; em 1848, Veneza rebelou-se sob a liderança de Daniele Manin, mas, em 1849, os austríacos retornaram, até 1866, quando a Áustria cedeu Veneza e o Vêneto ao Rei da Itália.


Mas Sirmione teve uma trajetória um pouco diferente: em 25 de junho de 1859, durante a Segunda Guerra de Independência italiana, foi libertada pelas tropas franco-piemontesas e tornou-se parte do Reino da Sardenha-Piemonte, que, mais tarde, se tornaria, em 1861, o Reino da Itália.


Além das belezas naturais e suas atrações históricas, Sirmione também é famosa por suas estações de águas termais, que servem para tratamento e prevenção de distúrbios otorrinolaringológicos, broncopneumológicos, reumatológicos, ortopédicos, dermatológicos e ginecológicos.


Chegamos à noite na cidade e fomos ao Ristorante Al Pescatore , localizado na Via Piana, 20/22.




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Prato da Eunice: Rosa di Trota alle Mandorle (Rosa de Truta com Amêndoas). Ristorante Al Pescatore, Via Piana, 20/22, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Prato de Roberto: possivelmente, Sardine in Saoòr (Sardinha - prato típico da cozinha veneziana). Ristorante Al Pescatore, Via Piana, 20/22, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


No dia seguinte, iniciamos nosso passeio estacionando no parking da Piazzela Monte Baldo, na península de Sirmione.




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Vista da margem oriental do Lago di Garda, a partir do Lungolago Virgilio; destaque, da esquerda para direita, das manchas urbanas de Bardolino, Cisano e Lazise, e, à esquerda, das alturas do Monte Pastello, de 1.127 metros. Piazzale Monte Baldo, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Na sequência, fomos ao Castello Scaligero de Sirmione.


O Castello Scaligero é uma fortificação construída (segundo algumas versões, sobre os restos de uma fortaleza romana), depois da metade do século XIV no lago, por iniciativa da família veronesa Della Scala, de quem recebeu o nome de "Rocca Scaligera".


De acordo com as intenções e planos de Cansignorio e Antonio Della Scala, a cujos períodos são atribuídos a edificação, pretendia-se que a fortificação, cercada por água, servisse como posto avançado de defesa para todo o território de Verona e seus arredores, sobre o qual a família Della Scala governou entre 1259 (ou 1262 - oficialmente a partir de 1277) e 1387.


Mais tarde, perdeu sua importância, durante o período em que foi dominada pela República de Veneza, em favor da Fortezza di Peschiera, passando a ser empregada como armazém e quartel, até a restauração realizada em 1919 que lhe deu sua aparência atual.


Hoje, o castelo faz parte do circuito dos Museus de Garda, juntamente com a Grotte di Catullo e a Villa Romana di Desenzano del Garda.




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O Castello Scaligero numa fotografia tirada na última década do século XIX. Sirmione, Castello Scaligero, zwischen 1890 und 1900 Quelle: Bibliothek des US-Kongress http://hdl.loc.gov/loc.pnp/ppmsc.06495




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Castello Scaligero, erguido na segunda metade do século XIV, por ordem da família Della Scala, senhores de Verona; embaixo, vê-se a ponte (provavelmente, no passado, levadiça) sobre o canal que separa a parte estreita da península, conhecida como Colombare, da ponta triangular, mas alargada; ela leva à porta fortificada que dá acesso à cidade medieval e à entrada lateral do castelo. Largo Goethe, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Entrada lateral do Castello Scaligero, à qual se acessa por uma ponte sobre canal; em destaque, esculpida numa placa branca, no alto, à esquerda da porta, o brasão dos membros da família Della Scala (uma escada, no centro); exatamente sobre a porta, o Leão de São Marcos, abrigado num nicho. Piazza Castello, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Nicho abrigando o Leão Alado de São Marcos, símbolo da Sereníssima República de Veneza, sob pronao pênsil, provavelmente aqui colocado na época de domínio de Veneza sobre Sirmione, de 1405 a 1797. Castello Scaligero, Piazza Castello, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Bela vista do Castello Scaligero a partir da Piazzale Porto; vê-se, no lado esquerdo da entrada da cidade medieval a parte posterior da Chiesetta di Sant'Anna della Rocca. Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Vista do Castello Scaligero a partir do Lago di Garda, na parte oriental da península. Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Ainda na Piazza Castello, no lado direito da porta de entrada da cidade medieval, encontra-se a Chiesetta di Sant'Anna della Rocca.


Construída na segunda metade do século XIV, a pequena igreja dedicada a Sant'Anna della Rocca inicialmente atendia à pequena comunidade que se desenvolvera ao redor do Castelo e à guarnição que guardava o portal principal da fortificação, e era chamada de Santa Maria del Ponte.


No século XV, foi decorada com uma abóbada em cruzaria, posteriormente embelezada com afrescos votivos no século XVI, estilo renascentista, e, no século XVII, foi adicionado o espaço frontal com abóbada de berço. Abriga uma preciosa efígie da Madona com o Menino, pintada em pedra e ostentando o brasão de Scaligeri.


Externamente, o edifício apresenta uma fachada simples, voltada para o norte, terminada com um frontão triangular; o telhado de duas águas, que cobre o espaço frontal apresenta vigas de madeira de suporte e um revestimento de telhas de terracota; já o o presbitério é fechado por um telhado de uma só água.


A planta consiste em uma nave única retangular, com um presbitério quadrangular elevado em um degrau; as paredes da nave são rebocadas e cercadas por uma cornija moldada no topo; a nave é coberta por uma abóbada de berço redonda, adornada no centro por um grande painel com cornija moldada, provavelmente do século XVII; as fachadas do presbitério são adornadas com afrescos dos séculos XV e XVI e elegantes decorações em estuque do século XVII, no estilo renascentista; no centro do retábulo, encontra-se um fragmento de um afresco do século XIV representando a Madona com o Menino; o presbitério é encimado por uma abóbada em cruzaria ricamente decorada com murais florais e cornijas e nervuras refinadas em estuque; o piso é de terrazzo alla veneziana.




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Fachada frontal da Chiesetta di Sant'Anna della Rocca; erguida na segunda metade do século XIV; fachada simples, terminada com um frontão triangular. Piazza Castello, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Presbitério da Chiesetta di Sant'Anna della Rocca; as paredes são decoradas com afrescos do século XV e XVI; é coberto por uma abóboda em cruzaria decorada com nervuras e florais em estuque, do século XVII; no centro do altar, encontra-se um fragmento de um afresco representando a Madona com o Menino, do século XIV; no alto do arco que separa a nave do presbitério, um ícone representando, ao centro, a Madona com o Menino, à esquerda, São Joaquim, e, à direita, Sant'Ana (a homenageada da igreja), pais de Nossa Senhora, e abaixo o texto: "São Joaquim e Sant'Ana, invocai a Mãe por nós" (tradução livre do italiano). Piazza Castello, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Em seguida, nos dirigimos ao Porto Castello di Sirmione e ingressamos numa lancha para excursão no entorno da Penisola di Sirmione (Península de Sirmione).




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Logo na saída do porto temos a vista do Hotel Sirmione Terme; ao fundo, à esquerda, a torre alta do Castello Scaligero. Águas do Lago di Garda, lado ocidental da península, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Da direita para esquerda, embarcação, Hotel Eden (rosa, em forma de L), Hotel Flaminia (fachada branca, com três janelas voltadas para o lago) e Hotel Pace (parcialmente encoberto por vegetação); destacando-se, quase atrás do Hotel Flaminia, o alto campanário da Chiesa di Santa Maria Maggiore. Águas do Lago di Garda, lado ocidental da península, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Vista do Terme di Sirmione - SPA & Thermal Garden (Ex Aquaria); atrás, à direita, o prédio de cor amarela da Villa Meneghini-Callas, onde residiu a famosíssima soprano Maria Callas, na década de 1950. Águas do Lago di Garda, lado ocidental da península, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Bela Villa na Punta Staffalo, a qual se alcança pela Passeggiata delle Ricordanze Poetiche; à frente, temos a Spiaggia Alexandra. Águas do Lago di Garda, lado ocidental da península, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Vista do Sito Archeologico delle Grotte di Catullo, no qual pode-se observar a ponta avançada da villa romana, onde, no alto, antes do desmoronamento, estava a terrazza-belvedere (terraço-mirante). Águas do Lago di Garda, ponta norte do lado ocidental da península, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Lancha da excursão aproximando-se da ponta norte da Penisola di Sirmione, vendo-se, acima, à direita, as ruínas da Villa Grotte di Catullo. Águas do Lago di Garda, lado ocidental da península, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Vista das ruínas das fundações da parte avançada norte da Villa Grotte di Catullo, local conhecido como Campo delle Noci. Águas do Lago di Garda, ponta norte do lado oriental da península, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália. 


E nossa excursão por via aquática terminou, após ingressarmos no canal, ao lado da darsena (doca) do castelo, e aportarmos no píer do Porto Castello di Sirmione.




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Vista do Castello Scaligero a partir do Lago di Garda; no lado esquerdo do muro do castelo, vê-se a entrada da darsena (doca) da fortificação; à sua esquerda, o canal pelo qual penetramos, para passar sob as pontes do castelo e acessar o Porto Castello di Sirmione. Águas do Lago di Garda, lado oriental da península, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália. 


Em seguida, fomos fazer um passeio na cidade velha (medieval), iniciando pela praia junto à muralha norte do castelo.




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Spiaggia (praia), ao lado da muralha norte do Castello Scaligero. Vicolo Bisse, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália. 


Saímos da praia e fomos caminhando pela continuação da Via Dante, ocasião em que nos deparamos com o Giardino Grazia Deledda, em homenagem à escritora e poetisa italiana, nascida na Sardenha, ganhadora do Nobel de Literatura de 1926.


Esse "Jardim Secreto" com vista para o lago fica atrás da Chiesa di Santa Maria Maggiore, acessível atravessando o pequeno parque à esquerda do edifício ou caminhando pelas ruas da vila à direita; decorado com estátuas e um pequeno poço, o jardim parece quase um oásis de paz, cercado por vegetação.



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O belo Giardino Grazia Deledda; o aspecto romântico é reforçado pelo poço estilo medieval e as duas esculturas ao seu lado, as oliveiras e a cor azul do lago. Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.   


Saindo do jardim, nos dirigimos para a Chiesa Parrocchiale di Santa Maria Maggiore, também conhecida como Santa Maria della Neve, que foi construída no século XV para substituir a igreja preexistente de San Martino in Castro (documentada a partir do século VII); foi consagrada em 1512, e, em 1526, tornou-se igreja paroquial com um arcipreste.


Externamente, o edifício apresenta uma fachada encimada por um frontão triangular precedida por um pórtico de cinco arcos; está voltado para oeste; o lado norte repousa sobre os restos de fortificações medievais; o campanário foi construído na face norte da casa paroquial, voltado para a fachada da igreja; a planta apresenta uma nave única retangular, com um presbitério elevado em forma poligonal de cinco lados, elevado por dois degraus.


Na fachada, no pórtico, a coluna mais ao norte é um marco com uma dedicatória ao imperador romano Juliano, o Apóstata (331–363 d.C.).


O interior da igreja é dividido longitudinalmente por quatro arcos ogivais apoiados em pilares maciços com capitéis moldados; as paredes apresentam afrescos valiosos que datam dos séculos XIV a XVI; ao longo das laterais da nave encontram-se o altar do Santíssimo Sacramento no lado norte e o altar de Santo Antônio de Pádua no lado oposto, ambos do século XVII; de cada lado do arco triunfal encontram-se o altar de Santo André à esquerda e o altar de Nossa Senhora do Rosário à direita, também do século XVII.


O presbitério é introduzido por um arco triunfal ogival; o altar-mor, localizado na abside, é esculpido em mármore precioso; no centro dele, uma estátua de madeira da Madona, do mesmo período da fundação da igreja, no século XV.


A nave é coberta por uma estrutura de telhado de duas águas com vigas de madeira expostas e telhas de terracota pintadas; o presbitério é encimado por uma abóbada de guarda-chuva de sete nervuras moldadas; o telhado é revestido com telhas de barro. O piso é feito de mármore vermelho de Verona e ladrilhos de mármore Botticino claro.




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Fachada principal da Chiesa Parrocchiale di Santa Maria Maggiore; observa-se, na sua frente, o pórtico de cinco arcos, suportados por colunas de mármores diferentes com capitéis de diversos modelos. Via Santa Maria Maggiore, 17, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália. 




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Fachada norte da Chiesa Parrocchiale di Santa Maria Maggiore; à frente, o pórtico de cinco arcos. Via Santa Maria Maggiore, 17, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.   




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Nave com teto com vigas de madeira coberto por telhas pintadas, suportado por arcos ogivais; o piso feito de quadrados alternados de mármore vermelho de Verona e mármore Botticino polido claro dispostos em fiadas diagonais; um arco triunfal ogival introduz o presbitério, encimado por uma abóbada de guarda-chuva de sete nervuras moldadas; o altar-mor é esculpido em mármore precioso; nas laterais da entrada do presbitério, veem-se dois altares: à esquerda, o de Santo André, e, à direita, o de Nossa Senhora do Rosário, ambos do século XVII. Chiesa Parrocchiale di Santa Maria Maggiore, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.   




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Sobre o sacrário do altar-mor, num nicho fechado, encontra-se imagem de madeira da Madona com o Menino, do mesmo período da fundação da igreja, no século XV. Chiesa Parrocchiale di Santa Maria Maggiore, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.   




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Vitral sobre a entrada da igreja, representando a Madona e o Menino, muito semelhante à imagem que se encontra no altar-mor. Chiesa Parrocchiale di Santa Maria Maggiore, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.  


Na sequência, seguimos atravessando a cidade utilizando inicialmente a Via Vittorio Emanuele, em direção à ponta norte da península, para visitar o sítio arqueológico de Grotte di Catullo.




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Via Vittorio Emanuele; trecho no qual se vê o Ristorante Pizzeria Il Girasole, 64-72. Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.  


Visitamos, na ponta norte da península, as ruínas de um grande edifício romano conhecido como Grotte di Catullo (Grutas de Catulo).


Uma luxuosa vila sobre o lago; a vila remonta à época do primeiro imperador romano, Augusto (27 a.C. - 14 d.C.), período no qual a nova classe dirigente local de Bréscia (Brixia) e de Verona se afirmava politicamente, notadamente através das residências dignas de soberanos (villae maritimae). O edifício, erguido na ponta extrema da península de Sirmione, era contornada pelo lago em três lados. Seu caráter único reside na complexidade arquitetônica, em perfeita harmonia com a paisagem, assim como na imensidão dos espaços e na qualidade das decorações murais pintadas e no estuque esculpido.


O nome "Grotte" (grutas) data dos primeiros descobridores que, no século XV, visitaram os vestígios da vila, abandonada há séculos: vistas do alto, as ruínas se assemelhavam a cavidades naturais nas quais se podia entrar; desde essa época, as estruturas antigas foram associadas ao poeta Catulo (84-54 a.C), natural de Verona, que tinha escrito célebres versos sobre Sirmione e sua casa nas margens do lago; embora seja impossível que o edifício da época de Augusto tenha pertencido a Catulo, posto que fora construído após sua morte, os vestígios mais antigos encontrados no setor sul da vila são contemporâneos do poeta; recentes estudos atribuem a construção a Gens Valeria, uma poderosa família aristocrática de Verona da qual Catulo fazia parte; no século II d.C., a vila pertencia a Caio Erennio Ceciliano, questor da Gália Narbonense, membro do Senado romano e senhor de Verona, que fez construir em Sirmione um monumento em sua honra.




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Representação da Villa Romana Grotte di Catullo; na parte posterior (sul do prédio), veem-se no primeiro ambiente coberto com telhado de quatro águas, à direita, o local onde encontravam-se as termas da residência palaciana; à sua direita, observa-se o início do terraço oeste (à direita), tendo embaixo dele o criptopórtico duplo, que se estendia até à altura do pórtico superior anterior; no sul do pátio interno (que continha um jardim - viridarium), estava situada a grande cisterna subterrânea; na parte anterior, ficavam as salas de recepção, o quarto de hóspedes, e outros ambientes residenciais, e, na ponta, bem ao norte do edifício, o Terraço-Mirante (Terrazza-Belvedere), coberto com toldo (velarium), tudo isso suportado por fundações, que alcançam, na extremidade norte (anterior), 6 metros de altura. Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


A visita ao sítio arqueológico foi iniciada no Museo Archeologico di Sirmione.




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Maquete representando as ruínas da Villa Grotte di Catullo; no esqueleto, confrontando com a representação acima, veem-se, na parte anterior do edifício (sul), o início do criptopórtico duplo, com suas duas naves (corredores subterrâneos) divididas por 64 pilastras, das quais se encontram 14 em pé; no lado esquerdo da parte posterior do criptopórtico (sul), onde encontram-se 3 pilares preservados, estão as instalações das termas, nas quais observa-se um espaço maior, conhecido como piscina; bem atrás, destacado do prédio, vê-se uma construção retangular, conhecida como bagno, na verdade um reservatório d'água; na parte posterior do pátio interno (sul), é visível o que restou da grande cisterna subterrânea (linha longitudinal); na parte anterior do edifício, de pé, podem ser vistas as fundações, que chegam a alcançar, na extremidade norte, 6 metros; no centro, observa-se o grande vão, resultante do desmoronamento dos ambientes residenciais e oficiais, conhecido como "salão dos gigantes", na frente do qual encontrava-se o Terraço-Mirante (Terrazza-Belvedere); atrás do "salão", está o que restou do corredor longo; o espaço no qual se entra por meio de uma porta em forma de arco, na parte noroeste do edificio, é conhecido como Grotte del Cavallo. Museo Archeologico di Sirmione, Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


No museu, conhecemos algumas armas e partes das armaduras utilizadas pelos guerreiros lombardos, alguns delas encontradas em tumbas da necrópole lombarda que foi empregada do século VI a VII d.C..




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Lâminas de espadas e elmos de guerreiros lombardos (séculos V a VIII d.C.). Museo Archeologico di Sirmione, Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Começamos nossa visita pela parte posterior (sudoeste) do terraço oeste do grande edifício, sob o qual encontrava-se o "doppio criptoportico" ("criptopórtico duplo").


O terraço oeste da vila era ladeado por um pórtico sustentado por fundações maciças, sendo que estas formavam uma passagem subterrânea - criptopórtico -, protegida do sol e das intempéries; o espaço de duas naves, medindo 158 x 9 metros, era dividido por um arco central sustentado por 64 pilares; três nichos com fontes, mármores e esculturas abriam-se para o lado leste.




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Parte posterior (sul) do criptopórtico duplo, na qual se veem, em pé, 3 das 64 pilastras que separavam os corredores da passagem subterrânea. Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Vista de outro ângulo do criptopórtico duplo, sendo possível observar, mais ao centro, outros pilares que separavam os dois corredores da passagem subterrânea; ao seu lado direito, as ruínas das termas. Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Ao lado, encontramos as ruínas das termas, "piscina" e outras áreas do setor termal.


As termas, ampliadas durante o século II d.C., ocupavam uma área de 800 metros quadrados, equipadas com vestiários e banhos de água quente (calidarium), morna (tepidarium) e fria (frigidarium). A sala maior, interpretada como uma "piscina" (natatio), era cercada por uma cavidade por onde o fluxo de ar quente, gerado pela queima de lenha, entrava na piscina através de arcos nas paredes. A água vinha de duas cisternas ao norte.




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Ruínas das termas da vila; a parte maior é identificada como "piscina", ao redor da qual corria uma cavidade por onde o fluxo de ar quente, gerado pela queima de lenha, entrava na piscina através de arcos nas paredes. Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Atrás da parte posterior do edifício (sul), ao lado do que foi seu ingresso principal, encontra-se as ruínas de uma caixa retangular conhecida como bagno; na verdade, servia como reservatório para água.




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Bagno, reservatório de água próximo à entrada da vila. Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Na parte posterior (sul) do pátio interno da vila (um jardim - viridarium -, de cerca de 4.000 m2, um quinto do edifício inteiro) encontra-se a grande cisterna subterrânea, sob pavimento de tijolos vermelhos.


Essa cisterna recolhia as águas das chuvas para atender às necessidades quotidianas e de manutenção da vila; a estrutura, até hoje perfeitamente preservada, consiste em um pátio retangular (42,60 x 2,40 m), pavimentado com tijolos dispostos em padrão espinha de peixe (opus spicatum); o porão possui uma abóbada de berço semicircular, piso de terracota e paredes impermeáveis ​​de cocciopesto (granulado, resultante da trituração ou moagem de tijolos e telhas de barro, queimado e misturado com água e cal).




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Parte superior da grande cisterna subterrânea, coberta por um pátio retangular de 42,60 x 2,40 m, pavimentado com tijolos dispostos em padrão espinha de peixe. Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


A parte norte da vila preserva os vestígios mais impressionantes do edifício; são as paredes que sustentavam os dois níveis residenciais construídos no lado norte da vila, que ruíram ao longo dos séculos; aqui ficavam as salas de recepção e o quarto de hóspedes, bem como o corpo dianteiro norte, com um vasto terraço-mirante com vista para o lago.




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Sala de estar com a "janela de três luzes do paraíso". Parte nordeste da Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


O lungo corridoio (longo corredor) atravessava a parte norte do edifício de leste a oeste.




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Lungo corridoio (longo corredor) com cubículos. Setor norte da Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Na frente da parte anterior do edifício ficava a Terrazza-Belvedere (Terraço-Mirante)


Nesse ponto, é possível perceber a grandiosidade estrutural do setor norte do edifício, que culminava na parte dianteira com o Terraço-Mirante, completamente desmoronado no vão da fundação subjacente e de onde se podia apreciar a paisagem do Lago di Garda; o terraço era protegido por um toldo (velarium); no local, ainda se pode apreciar partes preservadas do teto abobadado original e do piso de tijolos de terracota.




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Ruínas do grande vão desmoronado no qual havia alguns ambientes residenciais e de recepção e, sobre eles, encontrava-se a Terrazza-Belvedere (Terraço-Mirante), que proporcionava uma bela vista do Lago di Garda. Setor norte da Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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O grande vão, conhecido como “salão dos gigantes”, e subestruturas, ambientes que ficavam sob a Terrazza-Belvedere (Terraço-Mirante). Setor norte da Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


O chamado Campo delle Noci (Campo de Nozes) é um dos lugares mais evocativos e pitorescos de toda a área arqueológica. No setor nordeste da vila, as imponentes fundações atingiram sua altura máxima, posicionadas acima da rocha cortada artificialmente por mais de 6 metros. O projeto demonstra como o design do edifício alcançou uma fusão harmoniosa entre características paisagísticas e intervenção arquitetônica.




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As grandiosas fundações do setor nordeste da vila, que alcançavam cerca de 6 metros de altura, vistas a partir do Campo delle Noci (Campo de Nozes). Setor nordeste da Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.





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Ingresso da "Grotta del Cavallo" (Gruta do Cavalo). Setor noroeste da Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Placa indicativa da "Grotta del Cavallo" (Gruta do Cavalo). Setor noroeste da Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Parte anterior (norte) do criptopórtico duplo, na qual se veem, em pé, 3 das 64 pilastras que separavam os corredores da passagem subterrânea. Grotte di Catullo, Piazzale Orti Manara, 4, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Piaggia Giamaica (Praia da Jamaica) vista a partir do setor noroeste da Grotte di Catullo. Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Voltando para a cidade medieval, nos deparamos com a Villa Meneghini-Callas, de propriedade privada, que mantém sua aparência externa inalterada desde que foi comprada na década de 1950 por Giovanni Battista Meneghini, empresário veronês e então marido da famosíssima soprano Maria Callas, para passar férias em Sirmione; após a separação do casal, a villa foi vendida e, nos últimos anos, reformada.


Trata-se de um edifício de três andares com vinte e um cômodos distribuídos em 780 metros quadrados e mobiliados pessoalmente por Maria Callas, que custou a Meneghini, na época, sessenta milhões de liras.


O jardim permanece inalterado, assim como a piscina no formato do Lago di Garda, encomendada por Maria Callas.


A propriedade agora pode ser vista de fora, onde uma placa comemora a presença de Maria Callas e Giovanni Battista Meneghini em Sirmione.




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Villa Meneghini-Callas, onde viveram Maria Callas e seu marido Meneghini na década de 1950. Via Caio Valerio Catullo, 7, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Placa no muro que diz que na vila, na década de 1950, Maria Callas (1923-1977) viveu ao lado do marido Giovanni Battista Meneghini. Villa Meneghini-Callas, Via Caio Valerio Catullo, 7, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Seguindo ainda para a cidade medieval, encontramos o complexo Terme di Sirmione - SPA & Thermal Garden, em cujo hall havia uma pequena exposição de trajes, joias e vestidos de Maria Callas.




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Placa, instalada no jardim do complexo, indicativa da exposição sobre Maria Callas. Terme di Sirmione - SPA & Thermal Garden (Ex Aquaria), Piazza Don A. Piatti, 1, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Piscina termal externa da Terme di Sirmione - SPA & Thermal Garden. Piazza Don A. Piatti, 1, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Exposição de trajes, joias e vestidos utilizados pela diva Maria Callas: à esquerda, o figurino da personagem Lucia, da ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti; ao centro, o da personagem Turandot, da ópera Turandot, de Giacomo Puccini; e à direita, o da Violetta, da ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi, apresentada no Teatro Municipal, em 28 de setembro de 1951. Hall da Terme di Sirmione - SPA & Thermal Garden (Ex Aquaria), Piazza Don A. Piatti, 1, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Figurino da personagem Lucia, da ópera Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti, apresentada na Civic Opera, Chicago-USA, em 15 de novembro de 1954. Hall da Terme di Sirmione - SPA & Thermal Garden (Ex Aquaria), Piazza Don A. Piatti, 1, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Figurino da personagem Turandot, da ópera Turandot, de Giacomo Puccini, apresentada no Teatro Colon, Buenos Aires, Argentina, em 20 de maio de 1949. Hall da Terme di Sirmione - SPA & Thermal Garden (Ex Aquaria), Piazza Don A. Piatti, 1, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


Como ninguém é de ferro, terminamos nosso passeio degustando boas pizzas e, em seguida, um saboroso sorvete da Premiata Gelateria Mancini, que funciona desde 1933, adquirido na Gelateria, Caffetteria e Bar da Gino, localizada na Piazza Flaminia, s/n, Sirmione.




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Degustando pizzas saborosas no centro histórico de Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.




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Por fim, um saboroso sorvete da Premiata Gelateria Mancini, que funciona desde 1933. Fotografia tirada na esquina da Via Vittorio Emanuele com Via Romagnoli, Sirmione, Província de Bréscia, Região da Lombardia, Itália.


O próximo post será sobre a cidade de Bréscia, também na Região da Lombardia.



Fontes:


Wikipedia;


Guide: Fabuleuse Italie du Nord: Rome, Florence, Venise, pesquisa e redação de Louise Gaboury, direção de Claude Morneau, versão eletrônica, 2019, Guides de Voyage Ulysse, Québec, Canada.







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