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Andaluzia - Parte II - Sul da Espanha - 2009

  • Foto do escritor: Roberto Caldas
    Roberto Caldas
  • 13 de mai. de 2021
  • 12 min de leitura

Atualizado: 21 de mai. de 2021


Jardines Reales del Alcázar de los Reyes Cristianos, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.


A Judería e a Sinagoga de Córdoba


A Judería era como se chamava, na Idade Média, o bairro ou parte das cidades europeias onde a maioria dos judeus habitava, resultado da concepção de sociedade segregada em grupos étnico-religiosos e das conjunturas históricas de uma maior ou menor tolerância religiosa ou de perseguição - conhecida como pogrons. A segregação espacial atendia tanto à discriminação praticada pelas comunidades majoritárias (de religião cristã ou muçulmana) como ao desejo das comunidades judias de preservarem sua identidade.


A Judería de Córdoba fica à noroeste da mesquita-catedral, e a Sinagoga de Córdoba ali se localiza, na Calle Judíos, 20. Única na Andaluzia e uma das mais bem conservadas da Espanha, foi construída entre 1314 e 1315. O edifício foi utilizado como sinagoga até 1492, quando os judeus foram expulsos da Espanha.



Muro ocidental da Sinagoga, onde se vê um nicho em forma de arco polilobulado (vários lóbulos) apontado, onde provavelmente ficava o bimah ou púlpito, utilizado para ler as sagradas escrituras; as paredes são decoradas com gessos em forma de arabescos (formas vegetais e geométricas). Sinagoga de Córdoba, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



Muro oriental da Sinagoga; nele está um espaço abobadado, o hejal ou tabernáculo, onde se colocavam os rolos da Torá, isto é, os cinco primeiros livros do Antigo Testamento; a parte superior da parede também apresenta arabescos. Sinagoga de Córdoba, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.


Na Judería de Córdoba também se encontra a estátua de Moisés ben Maimón, conhecido como Maimônides, um judeu sefardita (judeu da península ibérica), nascido em Córdova em 1135 ou 1138. Foi médico, filósofo, astrônomo e rabino em Al-Andalus, Marrocos e Egito. Após a perseguição dos judeus na península ibérica, promovida pelo Califado Almôada, Maimônides se exilou no Egito, onde tornou-se líder da comunidade judaica e foi médico do grande líder muçulmano, o sultão Saladino. É reconhecido como um dos filósofos rabínicos mais relevantes na história judaica, sendo referência nas escolas talmúdicas.


A importância de Maimônides, não somente para a Espanha mas para a comunidade judaica mundial, é salientada por María Pilar Hierro, em seu livro "Historia de España":


"(1135-1204) Filho de um reputado juiz da comunidade judia de Al-Andalus, Maimônides cresceu em um ambiente culto e elitista, onde se formou em filosofia, teologia, ciências e medicina, primeiro em sua Córdova natal e logo em Fez, aonde viajou em 1158 buscando ampliar seus conhecimentos. Após regressar à sua cidade natal, a odiosa perseguição empreendida pelos almôadas contra a comunidade judia lhe forçou a fugir para a Palestina e para Fustat (Egito), onde se instalou por volta de 1165. Ali foi distinguido com sua nomeação para médico de câmara do último soberano fatímida e, com a morte deste, do sultão Saladino e seus sucessores. Seu prestígio como cientista, teólogo e pensador lhe converteu em chefe espiritual da minoria hebreia no Egito até sua morte em 1204. Sua obra abarca diversos campos do saber e está fundada sobre a teologia judaica conciliada com o pensamento aristotélico, o que o torna em ponte intelectual entre a tradição clássica e os conhecimentos orientais. Assim, por exemplo, no âmbito da medicina, tomou os princípios de Galeno e os interpretou em seu "Livro dos Aforismos' que, traduzido para o latim, teve uma influência decisiva no mundo científico medieval europeu." (tradução livre do espanhol - pág. 36) "Historia de España", de María Pilar Queralt del Hierro, Susaeta Ediciones S.A., Tikal Ediciones, Madrid, 2006.


E isso é reconhecido por outros autores:


" (...) Entre os hispano-hebreus destacavam-se Avicebrón, poeta, filósofo e gramático, que desenvolveu seu trabalho em Saragoça; o poeta, historiador e crítico Mose ben Ezra (1055-1138) ou o médico, poeta e anti-filósofo Yehudá Ha-Leví (1075-1171). No entanto, nenhum deles pôde fazer sombra a Maimônides, autor de numerosas obras de lógica, astronomia, medicina, botânica, terapêutica, religião, filosofia e teologia." (tradução livre do espanhol - pág. 116) - "Historia de España - de Tartessos al Siglo XXI", de José A. Nieto Sánchez, Editorial libsa, Madrid, 2008.


"(...) Com o advento dos almôadas no século XII, porém, chegou ao fim o pleno desenvolvimento da cultura e vida judaica em Andalus. A maior figura do judaísmo medieval, Musa ibn Maymun (Maimônides, 1135-1204), encontrou um ambiente mais livre no Cairo dos aiúbidas do que na Andalus de onde vinha. Seu 'Guia dos perplexos', escrito em árabe, dava uma interpretação filosófica da religião judaica, e outras obras, em árabe e hebraico, explicavam a lei judaica. Ele foi médico da corte de Saladino e de seu filho, e sua vida e pensamento atestam as relações cômodas entre muçulmanos e judeus de educação e posição no Egito da época (...)." (pág. 196) - "Uma história dos povos árabes", de Albert Hourani, tradução de Marcos Santarrita, Companhia das Letras, São Paulo, 1994.


O seu pensamento influencia o povo de Israel até nos dias atuais, como, por exemplo, na Guerra dos Seis Dias, em 1967:


"No Dia da Independência de 1967, cerca de três semanas antes de eclodir a Guerra dos Seis Dias, o rabino Kook estava pronunciando seu costumeiro sermão na 'yeshiva' Merkaz Harav, quando de repente soltou um grito e formulou uma pergunta que alterou por completo o tom de seu discurso: 'Onde estão Hebron, Siquém, Jericó e Anatot, arrancadas do Estado em 1948, enquanto jazíamos mutilados e sangrando?'. Três semanas depois o exército israelense ocupou essas cidades bíblicas, que até então estavam em poder dos árabes, e os discípulos de Kook se convenceram de que Deus lhe inspirava uma verdadeira profecia (...).


"Para os kookistas a guerra foi ainda mais crucial. Parecia a prova conclusiva de que a Redenção realmente estava se realizando e Deus estava conduzindo a história para a consumação final. O fato de nenhum Messias ter aparecido não preocupava os jovens de Gahelet, eles eram modernos e podiam muito bem entender o 'Messias' mais como um processo que como uma pessoa. Tampouco lhes importava que o 'milagre' da guerra tivesse uma explicação absolutamente natural: a vitória israelense se devera à eficiência das FDI [Forças de Defesa de Israel] e à inépcia dos exércitos árabes. Maimônides, filósofo do século XII, havia dito que a Redenção não teria nada de sobrenatural: as passagens proféticas que falavam de prodígios cósmicos e paz universal se referiam não ao Reino Messiânico neste mundo, e sim ao Mundo que estava por vir. A vitória convenceu os kookistas de que chegara a hora de mobilizar-se para valer". (pág. 296) - "Em nome de Deus: fundamentalismo no judaísmo, no cristianismo e no islamismo", de Karen Armstrong, tradução de Hildegard Feist, Companhia das Letras, São Paulo, 2001.


Monumento a Maimônides, com sua estátua sentada, realizada pelo escultor Amadeo Ruiz Olmos, foi inaugurada em 1964, Plaza de Tiberiades, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.


Alcázar de los Reyes Cristianos


O Alcázar Andalusí (palácio-fortaleza), na época do ocupação islâmica, serviu de morada dos emires e dos califas de Córdova. Após a conquista da cidade pelos cristãos em 1236, liderados por Fernando III de Castela, o Santo, o solar muçulmano foi dividido pelo monarca, pelo bispo, pelos nobres e pelos membros da Ordem de Calatrava.


As primeiras intervenções na fortaleza muçulmana foram realizadas por Alfonso X de Castela, o Sábio, mas o atual Alcázar (palácio-fortaleza) teve sua construção iniciada em 1328, por ordem de Alfonso XI de Castela.


Passou a ser conhecido como Alcázar de los Reyes Cristianos em razão de Isabel e Fernando, os Reis Católicos, terem residido nele por cerca de 8 (oito) anos, de onde comandavam a guerra contra o Reino Nacérida de Granada (muçulmano).


O Alcázar tem quase a forma de um quadrado composto por quatro muralhas acabadas por quatro torres: de los Leones, del Homenaje, de la Paloma e de la Inquisición. Há dois pátios, o Morisco e o de las Mujeres. Através do Patio Morisco se tem acesso aos jardins, distribuídos em três terraços.



Estátua de Alfonso X de Castela, o Sábio, na entrada do palácio, na altura da Torre de los Leones; esculpida por Juan Polo Velasco em 1965, na qual surge o rei, vestido de guerreiro, mas com manto, cetro e coroa real; na mão esquerda, um volumoso livro, uma alusão à sua intelectualidade (literatura, ciência, história e direito). Alcazár de los Reyes Cristianos, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



Torre de los Leones, uma das torres do palácio-fortaleza, é atualmente a entrada principal do Alcázar; a mais antiga do conjunto, provavelmente construída no século XIII, deve seu nome às gárgolas existentes na sua parte superior. Alcázar de los Reyes Cristianos, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.


A antiga Capela da Inquisição do Alcázar, onde eram realizados os autos de fé (julgamento dos hereges), foi transformada no Salón de los Mosaicos, no qual foram remontados os mosaicos encontrados nas edificações romanas de Córdova, durante escavações arqueológicas promovidas na cidade.



Sarcófago romano do século III d. C (possivelmente 225 de nossa era); no centro, a representação da Porta de Hades, entreaberta; nas folhas da porta, em cima, cabeças de carneiro, embaixo, de leões; nas laterais da porta, dois grupos de pessoas. Entrada do Salón de los Mosaicos, Alcázar de los Reyes Cristianos, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



Mosaico romano com o tema Polifemo e Galateia, provavelmente do século II, extraído de uma mansão romana localizada na Plaza de la Corredera em Córdova, Salón de los Mosaicos, museu no interior do Alcázar de los Reyes Cristianos, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.


Por volta de 1328, Alfonso XI de Castela mandou construir, no Alcázar, sob o atual Salón de los Mosaicos, banhos para sua amante Dona Leonor de Guzmán, segundo modelo do tradicional banho árabe. Acessa-se por um vestuário, o qual dá passagem às três salas consecutivas: uma sala fria; uma sala temperada; e uma sala quente, que era a zona de vapor e de banhos quentes. A caldeira e o forno se encontravam junto à cisterna abaixo da Torre del Homenaje.



Sala caliente de los Baños Reales de Doña Leonor: vapor e águas quentes. Alcázar de los Reyes Cristianos, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.


Para se acessar os Jardins Reais a partir da fortaleza tem-se que passar pelo Patio Morisco ou Mudéjar. É o único espaço que permanece no Alcázar com a mesma estrutura desde a sua construção. Retangular, seus passadiços percorrem o pátio em cruz, terminando o braço mais comprido em dois tanques. A vegetação é inspirada no jardim andaluz, com laranjeiras, limoeiros e canteiros de flores, e com aromáticos jasmins em suas paredes.



Tanque de mármore do Patio Morisco; ao redor, limoeiros. Alcázar de los Reyes Cristianos, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.


Os Jardines del Alcázar de los Reyes Cristianos foram instalados em parte no espaço das antigas Huertas del Alcázar, que eram limitadas pelos distintos trechos das muralhas. Eram abastecidas pelas águas procedentes do rio e da serra por meio de dutos.


Os atuais Jardines del Alcázar foram configurados em meados do século XX. Estruturados em três níveis, com fontes e grandes tanques, rodeados das mais variadas plantas autóctones.



Escadarias e tanques do Jardín Medio del Alcázar de los Reyes Cristianos, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



Tanque e passeio do Jardín Bajo del Alcázar de los Reyes Cristianos, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



Estatua de los Reyes Catolicos, representando Fernando e Isabel recebendo Colombo no Alcázar, ocasião em que este pediu aos reis financiamento para sua iniciativa de descobrir uma nova rota para as Índias; as esculturas foram realizadas, na década 1960, pelo escultor Pablo Yusti Conejo. Paseo de los Reyes, Jardín Bajo del Alcázar de los Reyes Cristianos, Córdova, Andaluzia, Espanha.



Paseo de los Reyes, Jardín Bajo del Alcázar de los Reyes Cristianos, Córdova, Andaluzia, Espanha.


Medina Azahara (Madinat al-Zahra)


Abd Al-Rahman III, em 929, adotou o título de califa, e, entre 936 e 976, fez construir uma cidade fora da área urbana de Córdova, a cerca de 7 quilômetros, na qual o governante reuniu as atividades administrativas e residenciais do Califado de Córdoba.


Aproveitando-se o terreno, foi desenhada uma cidade com o emprego das alturas existentes: o nível superior foi ocupado pela função privada e pela residência da família real, bem como a função governativa. Já no nível inferior, se desenvolveu a cidade com seus serviços próprios. Para abastecimento de água foi empregada uma antiga canalização da época romana.


Os materiais empregados na sua construção demonstram o interesse do governante de ostentar seu grande poder. As festas e celebrações da corte se desenrolavam em um cenário com arenitos, mármores portugueses, tanques e jardins.


Tanto que os autores salientam o fausto dessa cidade real:


"Posta ao serviço da pretensão e do prestígio de emires e califas, a arquitetura se revela como a manifestação muçulmana mais desenvolvida em Al-Andalus. Córdova é testemunha durante a dominação muçulmana de uma invasão pacífica de escultores e especialistas no talhe de pedras. Estas atividades artísticas gozam do apoio real, de maneira que a glória de Abd Al-Rahman III fica fixada para posteridade com a construção do palácio de Madinat al Zahra (936). Nesta residência privada do monarca, a profusão de mármore, ouro, plantas, ébano e marfim abandona a pobreza arquitetônica da arte hispano-muçulmana, e a grande riqueza decorativa, evidenciada no abuso de gessos, policromias ou azulejos, se encarrega de mostrar a majestade do monarca. (....)." (tradução livre do espanhol - pág. 86) - "Historia de España - de Tartessos al Siglo XXI", de José A. Nieto Sánchez, Editorial libsa, Madrid, 2008.

"(...) Mais uma vez, à medida que a dinastia se tornava mais autocrática, mais se retirava da vida da cidade. O governante mudou-se de Córdoba para uma cidade real, Medinat-al-Zahra, a certa distância da capital. Ali, reinava com grande pompa, cercado por um grupo governante que incluía famílias árabes e arabizadas - mas que também tinha um elemento oriundo dos escravos importados da região do mar Negro, da Itália e de outras partes. Também o exército tinha um núcleo de mercenários estrangeiros, embora incluísse igualmente árabes e berberes assentados na terra em troca de serviço militar." (pág. 60) - "Uma história dos povos árabes", de Albert Hourani, tradução de Marcos Santarrita, Companhia das Letras, São Paulo, 1994.


No entanto, a glória foi efêmera, posto que o palácio foi saqueado por berberes por volta de 1010 e despojado, com o passar dos séculos, de seus nobres materiais.



Vista da entrada da área arqueológica da Medina Azahara, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



Vista da Medina Alzahara: no primeiro nível, o lugar onde se encontrava a residência do califa (dar al-mulk); em destaque, no centro, o portal monumental de residência de Ya`far, primeiro-ministro do califa Al-Hakam II. Córdova, Andaluzia, Espanha.



Edificio Basilical Superior, estrutura possivelmente inspirada nas basílicas romanas, devia ser a sede de algum órgão da administração do Estado Califal; composto de cinco naves separadas por arcadas suportadas por colunas e uma nave transversal que se abre sobre uma ampla praça. Medina Azahara, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.


Mezquita Aljama, um dos primeiros edifícios construídos na cidade real, é formada por um pátio com pórticos em três de seus lados e uma sala de oração de cinco naves separadas por conjuntos de arcos perpendiculares à parede da qibla (a direção de Meca); era a mesquita principal da cidade, onde o soberano ou seu delegado dirigia a oração comunitária das quintas-feiras. Medina Azahara, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



Salón de Abd al-Rahman III ou Salón Rico, um grande espaço que se abria a um tanque e a um jardim, em cujo centro estava um pavilhão de recreação; o edifício era destinado às recepções políticas por parte do califa; o prédio atual é uma reconstrução muito fiel realizada pelo arqueólogo Félix Hernández, na década de 1940, com base nos pedaços originais encontrados na escavação. O salão conta com três naves separadas por um conjunto de arcos. Medina Azahara, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



O Grande Pórtico, situado à frente da plaza de armas, constituía a entrada emblemática e cerimonial ao coração do Alcázar, dando acesso à sua zona administrativa e política; era composto, originalmente, de quinze arcos, sendo que o central é o único que tem formato de ferradura. Medina Azahara, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



Vista do Jardín Alto, o mais oriental, que se encontra diante e na mesma altura do Salón de Abd al-Rahman III ou Salón Rico; no seu centro, há um pavilhão central, rodeado por quatro tanques de uso decorativo e também funcional, posto que era empregado para aguar os jardins. Medina Azahara, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



O belíssimo Portal da Residência de Ya'far, possivelmente a casa do primeiro-ministro do califa Al-Hakam II, Ya`far ibn Abd al-Rahman; é formado por três arcos de ferradura suportados por colunas, e sua fachada se achava inteiramente coberta por decoração talhada em pedra, arabescos com temática vegetal e geométrica. Medina Azahara, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



Letrina (latrina), que servia como mictório, Medina Azahara, Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.


Quem leu meu post "Comunidad de Madrid - Parte II", deve ter observado que o Edificio Metrópolis, na entrada da Gran Vía, em Madrid, foi originalmente construído para abrigar a companhia de seguros "La Unión y el Fénix", e, sobre a sua cúpula, havia a famosa escultura representativa da empresa, substituída posteriormente por outra.


Mas em Córdoba, o prédio construído pela empresa "La Unión y el Fênix", projeto do arquiteto Benjamín Gutiérrez Prieto e concluído em 1927, mantém, na cúpula do edifício, a escultura que representa a seguradora: a "Ave Fénix", com uma figura humana sobre ela.



Edificio La Unión y el Fénix, situado na Plaza de las Tendillas, n. 6, centro; o prédio está dividido em três seções; o destaque é a sua esquina marcada por um janelão de tripla altura emoldurada por colunas que sustentam uma cúpula circular arrematada pela "Ave Fénix". Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.


Como ninguém é de ferro, aproveitamos também para degustar algumas delícias ofertadas pela cidade de Córdova.



Comendo tapas; uma versão para esse nome é que, em razão das moscas, havia necessidade de cobrir o copo de vinho, ou seja, "tapar", e se fazia com um pedaço de salame ou de presunto, que passava a ser comido junto com a bebida. Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



Prato típico cordobês - Huevos com molho de tomate. Córdova, Província de mesmo nome, Andaluzia, Espanha.



No próximo post, Baños de la Encina e Baeza, ainda na Andaluzia.



Fontes: Wikipedia e "España" Guías Visuales, DK El Pais Aguilar, Octava edición, Santillana Ediciones Generales, S. I. Madrid, 2011.



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