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Veneza - Parte II - Região de Vêneto - Norte da Itália - 2023

  • Foto do escritor: Roberto Caldas
    Roberto Caldas
  • 27 de fev.
  • 14 min de leitura

O Bacino di San Marco e a Isola di San Giorgio Maggiore vistos a partir da Riva degli Schiavoni. Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália. 


Veneza - Parte II


Continuamos nossa visita à famosa Veneza, uma cidade diferente, erguida sobre as águas de uma grande lagoa, utilizando uma técnica de construção inovadora para a época.


Saímos da Basilica di San Marco e vislumbramos o alto e emblemático campanário do templo.


O Campanile di San Marco, ou seja, o campanário da Basílica de São Marcos, tem 96 metros de altura.


A torre original foi erguida entre os séculos IX e XVI; depois de seu colapso dramático e repentino em 1902, decidiu-se reconstruí-la de forma idêntica, terminada em 1912.


Através de uma loggia de mármore ricamente decorada, situada na sua base, obra de Jacopo Sansovino (meados do século XVI), pode-se acessar hoje o elevador, que permite chegar ao observatório disposto na sala dos sinos; lá de cima, é sobre a zona norte da cidade e, acima de tudo, sobre as Basilicas di San Giorgio Maggiore e Santa Maria della Salute, que a vista se revela mais interessante.


A torre sineira é, por sua vez, encimada por um cubo, em cujas faces estão representados alternadamente dois leões ambulantes, símbolos de São Marcos, e as figuras femininas de Veneza (Justiça); a torre é coroada por uma pirâmide, sobre a qual, montada sobre uma plataforma giratória que funciona como cata-vento, está a estátua dourada do Arcanjo Gabriel.


Conta-se que, em 1609, o famoso físico, matemático e astrônomo italiano Galileu Galilei usou o campanário para fazer a demonstração de seu telescópio.




Campanile di San Marco (Campanário de São Marcos), construído e reconstruído do século IX ao século XVI, e reconstruído pela última vez em 1912; observa-se, na parte alta da torre, o cubo sobre a sala dos sinos tendo em seus lados, alternadamente, o leão de São Marcos e a figura feminina de Veneza, e sobre ele, a pirâmide esverdeada, encimada pela estátua do Arcanjo Gabriel. Piazza San Marco, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália. 


Ao ingressarmos na Piazzetta San Marco, estamos diante do Pallazzo Ducale (Palácio Ducal ou dos Doges), cuja construção remonta ao século XII, mas que foi bastante remodelado até o século XVI.


Foi residência do doge, sede do governo da República e do aparelho judicial do Estado até 1797; depois, hospedou por quase um século, de 1811 a 1904, a Biblioteca Nazionale Marciana; em 1923, foi aberto ao público como museu.


O Palazzo Ducale é composto por apartamentos e salas de reunião com decoração suntuosa, trabalho dos maiores artistas da Sereníssima.


Hoje, no palácio, funciona um museu que faz parte do sistema dos Musei Civici di Venezia.




As duas fachadas principais do Palazzo Ducale, em estilo gótico veneziano, voltadas, à esquerda, para Piazzetta, e à direita, para o Molo; na parte inferior, dois níveis colunados, e, na superior, um impressionante corpo em mármore, aberto por grandes janelas ogivais, apresentando ao centro balcões monumentais coroado com pináculos; as loggias tem colunas e arcos ogivais e uma balaustrada, tudo suportado pelo pórtico do piso térreo. Piazzetta San Marco, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália. 




Balcão central da Sala del Maggior Consiglio na fachada do Palazzo Ducale voltada para o Molo, obra dos irmãos Jacobello e Pierpaolo dalle Masegne, construída entre 1400 e 1404; ladeado por dois pilares octogonais, interrompidos por nichos e culminando em pirâmides, divide-se verticalmente em duas seções de igual altura: uma é constituída pela abertura, outra pela estrutura decorativa superior; o arco da janela atual é sustentado por quatro pequenas colunas em mármore verde e grego; na altura do balcão proprimente dito, veem-se duas estátuas: a da esquerda representa São Teodoro e a da direita, São Jorge; no ato, a estátua da Justiça. Piazzetta San Marco, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália. 




Escultura angular da parte inferior do Palazzo Ducale, entre a Piazzetta e o Molo, atribuída a Filippo Calendario ou a artistas lombardos como Raverti ou Bregno; Adão e Eva são representados em uma posição frontal rígida, separados por uma figueira em torno da qual se enrola a serpente com face de Satanás. Eva segura o fruto do pecado, para o qual ela aponta com a outra mão. Piazzetta San Marco, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália. 




Parte superior da Porta della Carta do Palazzo Ducale. A porta situa-se entre o Palácio Ducal e a Basílica de São Marcos e deve o seu nome ao fato de aí terem sido afixadas novas leis e decretos, ou mesmo ao fato de os arquivos do Estado estarem próximos. Constituiu a entrada monumental do palácio e foi construída entre 1438 e 1442 por Giovanni e Bartolomeo Bon para o doge Francesco Foscari, que está representado acima da entrada, em frente ao Leão de São Marcos (a estátua é uma cópia do século XIX para substituir o original destruído durante os tumultos de 1797); a grande janela apresenta vidros com fundo de garrafa (obtidos através de uma técnica particular de sopro e esmagamento a quente que permitiu obter formas perfeitamente circulares) e depois inserido numa janela de vidro através de uma encadernação de chumbo. Na parte superior a janela é elegantemente decorada com um rendilhado de mármore que lembra uma delicada renda criada com a ponta de uma agulha; acima, no óculo, vê-se o busto de São Marcos. Piazzetta San Marco, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália. 




Piazetta San Marco vista a partir da loggia da basílica; à esquerda, o Palazzo Ducale; ao centro, as colunas de São Marcos e São Teodoro, na frente do Bacino di San Marco; à esquerda, o Palazzo della Libreria, sede da Biblioteca Nazionale Marciana. Piazzetta San Marco, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália. 




Piazetta San Marco, nas proximidades do Bacino di San Marco, a partir da qual veem-se, da esquerda para a direita, parte da fachada do Palazzo della Libreria, a Torre dell'Orologio, a fachada sul da Basilica di San Marco e a fachada do Palazzo Ducale. Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




O Leão de São Marcos sobre a Coluna de mesmo nome. Piazzetta San Marco, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




O Bacino di San Marco e a Isola di San Giorgio Maggiore vistos a partir da Riva degli Schiavoni. Piazzetta San Marco, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


Saindo da praça, nos dirigimos ao Campo San Fantin, ainda no distrito San Marco, e encontramos o Gran Teatro La Fenice.


O prestigiado teatro lírico manteve o seu esplendor após o incêndio que o danificou muito em 1996, após ser reconstruído de forma idêntica, ou quase, no início dos anos 2000; suas origens remontam a 1792, data de sua primeira inauguração.


A opulenta sala principal seduz com seu estuque, seu dourado, seus camarins e outros elementos que o tornam uma verdadeira jóia; há também o camarote inicialmente chamado imperial, quando foi construído para uso de Napoleão Bonaparte, em 1808, mesmo nome empregado na época dos austríacos, antes de finalmente se tornar real durante a integração de Veneza ao Reino da Itália.





A fachada principal do Gran Teatro La Fenice, na qual, no alto, está inscrito, em algarismos romanos, o ano de sua inaguração: 1792. Campo San Fantin, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Placa dourada no portal principal com o nome "Gran Teatro La Fenice", e, no alto, a representação da ave mítica Fênix, que, segundo a lenda, quando morre, entra em auto-combustão e, passado algum tempo, ressurge das próprias cinzas. Campo San Fantin, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Saguão de entrada do Gran Teatro La Fenice. Campo San Fantin, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


Caindo a noite, no momento em que voltávamos ao nosso hotel, na cidade vizinha de Mestre, nos deparamos com a bela vista dos Palazzo Dolfin Manin e Bembo, no outro lado do Canal Grande, a partir da Riva del Vin.




Palazzo Dolfin Manin, à esquerda, é um palácio de arquitetura renascentista do século XVI, no distrito de San Marco, na margem do Canal Grande, e ao seu lado, à direita, o Palazzo Bembo, um palácio gótico-bizantino do século XIV, próximo a Ponte di Rialto, que ainda conserva ainda hoje o mobiliário original, localizados na Riva del Carbon. Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


Na manhã do dia seguinte, pegamos um barco no cais próximo à Ponte della Costituzione, no distrito de Cannaregio, e fizemos um passeio náutico pela orla de Veneza e depois passamos pelas ilhas de Murano, Torcello e Burano.


Para isso, saímos pelo Canale Scomenzera, seguimos pelos Canale della Giudecca, Bacino di San Marco, Canale delle Navi, Canale del Marani, Ilhas de Murano, Torcello e Burano e voltamos para o Bacino di San Marco, onde desembarcamos na Riva degli Schiavoni, nas proximidades da Piazetta San Marco.




Distrito de Dorsoduro, visto a partir do Canale della Giudecca; à esquerda, o Palazzo Nuovo, com placa azul com o nome Adriatica, que foi sede da Compagnia Adriatica di Navegazioni; hoje nele está sediado o Hotel Il Palazzo Experimental. Fondamenta Zattere Al Ponte Lungo, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Chiesa dei Gesuati ou Chiesa di Santa Maria del Rosario, comumente conhecida como I Gesuati, à direita, é uma igreja dominicana do século XVIII; o edifício de estilo clássico tem um interior bem iluminado e é excepcional por manter intacto o seu traçado original e a decoração rococó. Fondamenta Zattere Ai Gesuati, distrito de Dorsoduro, Canale della Giudecca, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




A Abbazia di San Giorgio Maggiore e a Basilica di San Giorgio Maggiore encontram-se na pequena ilha de San Giorgio Maggiore, no outro lado do Bacino di San Marco, em frente à Praça de São Marcos, em Veneza; ambos os edifícios foram construídos pelo arquiteto de Vicenza, Andrea Palladio, sendo uma das suas obras mais destacadas. Isola di San Giorgio Maggiore, vista a partir do Bacino di San Marco, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Punta della Dogana, onde se vê o prédio conhecido como Dogana da Mar, no qual funcionava a antiga alfândega de Veneza, hoje um espaço de exposição de arte contemporânea. Distrito de Dorsoduro, Canale della Giudecca, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Vista da Piazza San Marco a partir do Bacino di San Marco; à esquerda, Palazzo della Zecca (antiga casa da moeda) e Palazzo della Libreria, ambos, hoje, sedes contíguas da Biblioteca Nazionale Marciana; atrás do Palazzo della Libreria, vê-se, bem alto, o Campanile di San Marco (campanário); no centro, a Piazza San Marco propriamente dita, e, ao fundo, a Basilica di San Marco, e, à direita, o Palazzo Ducale. Distrito de San Marco, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Vista da fachada do Palazzo Ducale a partir do Bacino di San Marco. Distrito de San Marco, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Vista do Arsenale di Venezia; no centro, a escultura "Mani", do artista italiano Lorenzo Quinn. Próximo ao Canale di Porta Nova, distrito de Castello, a partir do Canale del Marani, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


Desembarcamos na Ilha de Murano, famosa no mundo inteiro pela fabricação de vidros coloridos.


A história do vidro de Murano começou em 1291, quando foi determinado pela República de Veneza que as vidraçarias localizadas na cidade, provavelmente já em atividade antes do ano 1000, fossem transferidas para Murano, uma vez que os fornos de laboratório eram muitas vezes responsáveis ​​por incêndios desastrosos, que se tornavam particularmente graves porque na época os edifícios eram majoritariamente feitos de madeira.


Concentrar as vidraçarias em Murano serviu à Sereníssima, zelosa de uma arte que a tornou famosa em todo o mundo desde as suas origens, para controlar melhor a sua atividade. Os mestres vidreiros foram forçados a viver na ilha e não podiam sair de Veneza sem permissão especial.




Vetreria Ducale, em frente ao Canale San Giovanni. Fondamenta Andrea Navagero, 76, Murano, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Espelho feito com cristal de Murano. Vetreria Ducale, Murano, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Demonstração da fabricação de peça de cristal de Murano. Vetreria Ducale, Murano, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Peças de cristal de Murano expostas na loja da Vetreria Ducale, Murano, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Peças de cristal de Murano expostas na loja da Vetreria DucaleMurano, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Vetreria LP Artistica, Murano, vista a partir do Canale del Marani. Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


Em seguida, nos dirigimos à Ilha de Torcello, uma das primeiras a ser habitada continuamente na Lagoa de Veneza, chegando a ter a maior população da República de Veneza.


No entanto, por conta de um desastre ambiental, o lugar foi ficando cada vez mais pantanoso, fazendo com que a maioria da população abandonasse o local; hoje estima-se que tenha cerca de 13 residentes fixos.


Descemos no terminal de barcos e fomos caminhando ao longo do Canale Maggiore.




Terminal de embarcações na Isola Torcello; imagem de Nossa Senhora com o Menino Jesus; ao lado, placa com a inscrição "Salve Virgem graciosa, a alma rosa do paraíso, lírio entre espinhos" (tradução livre do latim). Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Casas ao longo do Canale Maggiore, vistas a partir da Strada della Rosina. Torcello, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Bela casa à margem do Canale Maggiore vista a partir da ponte que liga a Strada della Rosina à Piazzetta Nuova del centro di Torcello. Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


Atravessamos o ponte sobre o Canale Maggiore e fomos visitar a Chiesa di Santa Fosca, anterior ao século X, mas que adquiriu seu aspecto atual no século XII.


Conta a tradição católica que Santa Fosca e sua ama de leite Santa Maura se converteram ao Cristianismo no século III; o prefeito romano Quinziano exigiu que elas renunciassem à fé, mas como elas se recusaram, foram torturadas e decapitadas.




Chiesa di Santa Fosca, estilo vêneto-bizantino, de forma octagonal, com cúpula majestosa e átrio elegante, sustentado por várias colunas de mármore de Paros; seu aspecto atual foi adquirido no século XII. Fondamenta dei Borgognoni, 24, Torcello, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Interior da Chiesa di Santa Fosca. Fondamenta dei Borgognoni, 24, Torcello, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


Logo na sequência, nos deparamos com a Basilica di Santa Maria Assunta em estilo vêneto-bizantino, datada do século VII, sendo um dos edifícios mais antigos de toda a Região de Vêneto.


Se seu exterior se revela sóbrio, mesmo austero, o interior esconde algumas maravilhas, como a surpreendente iconóstase apoiada por uma fileira de colunas que separa a nave do

coro; mosaicos espetaculares sobre fundo dourado também merecem destaque.


O Campanile di Torcello (Campanário de Torcello), é parte integrante do complexo da Basilica di Santa Maria Assunta; a torre sineira data do século XII e é um exemplo significativo da arquitetura românica veneziana.




Campanile di Torcello, século XII, e a Basilica di Santa Maria Assunta, século VII, Torcello, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


Depois de sairmos deTorcello, navegamos para a Ilha de Burano.


Burano é uma das ilhas de Veneza, famosa por suas rendas e casas coloridas.


Diz a tradição que Burano foi fundada, tal como as cidades vizinhas, pelos habitantes da cidade romana de Altino que se refugiaram na lagoa para escapar às invasões bárbaras, em particular os hunos de Átila e os lombardos, nos séculos V e VI, respectivamente.


A partir do século XIII, Burano ficou subordinada ao Podestà deTorcello, mas, no século XVI, o Podestà instalou-se em Burano e a ilha adquiriu assim maior prestígio.




Casas coloridas na Strada di Corte Comare, na altura do n. 109. Burano, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.



Vista de um dos canais de Burano, a partir da Via Giudecca, tendo do outro lado Fondamenta della Pescheria; em destaque, o campanário torto da Chiesa di San Martino Vescovo. Burano, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


Uma das atrações de Burano é o Campanile Storto di Burano (campanário torto de Burano); construído no século XVII, que apresenta formato quadrado e características arquitetônicas renascentistas e neoclássicas; tem 53 m de altura e está assentado sobre uma base com 6,20 m de lado; devido ao afundamento do terreno, está inclinado em seu eixo em 1,83 metros.




Campanile Storto di Burano, erguido no século XVII, na altura da Fondamenta del Pizzo, vista a partir da Fondamenta Cappuccine. Burano, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Piazza Baldassare Galuppi; no centro, o mastro com a bandeira da Itália hasteada; à esquerda do mastro, um poço coberto e, à direita, o busto de bronze de Baldassare Galuppi, apelidado de ”Il Buranello”, compositor italiano, nascido na ilha em 1706, renomado por suas óperas. Burano, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Casas coloridas próximas ao Parco Giochi, vendo-se, à esquerda, o cais. Burano, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


Terminada a visita na ilha, embarcamos novamente com destino à Piazzetta San Marco.


Fomos passando novamente pela orla de Veneza.




Giardini della Biennale ou Giardini Napoleonici, vendo-se, no centro, a ponte sobre o Rio dei Giardini. Distrito de Castello, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


Descemos na Riva degli Schiavoni, nas proximidades da Piazzetta San Marco.




Gôndolas manobradas por seus gondoleiros na saída do Rio della Palazzo para o Bacino di San Marco, vistas a partir da Ponte della Paglia; ao fundo, a Abbazia di San Giorgio Maggiore e a Basilica di San Giorgio Maggiore. Riva degli Schiavoni, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.




Uma gôndola sendo impulsionada pelo seu gondoleiro, saindo do Rio del Palazzo para o Bacino di San Marco, vista do alto da Ponte della Paglia. Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


A Ponte dei Sospiri (Ponte dos Suspiros), em estilo barroco, erguida em pedra da Ístria, no início do século XVII com base num projeto do arquiteto Antonio Contin, neto de Antonio da Ponte, o idealizador da Ponte di Rialto.


A ponte atravessa o Rio di Palazzo conectando, com passagem dupla, o Palazzo Ducale às Novas Prisões. Serviu de passagem para os presos das referidas prisões até os gabinetes dos Inquisidores do Estado para serem julgados.


Segundo a tradição, recebeu esse nome porque, nos tempos da Sereníssima, os presos, ao atravessá-la, suspiravam com a perspectiva de ver pela última vez o mundo exterior.




Ponte dei Sospiri, estilo barroco, erguida no início do século XVII, vista a partir da Ponte della Paglia. Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


No fim do passeio, apreciamos a estátua equestre representando Vittorio Emanuele II, o primeiro monarca do Reino da Itália moderna, conhecido como "Pai da Pátria".




Monumento a Vittorio Emanuele II, estátua equestre criada em 1887 pelo escultor romano Ettore Ferrari e inaugurada possivelmente em 1888, para lembrar os dez anos de falecimento da primeiro rei da Itália moderna; localizada em Riva degli Schiavoni, no distrito de Castello, Veneza, capital da Città Metropolitana homônima e da Região de Vêneto, Itália.


No próximo Post, Triestre, às margens do Mar Adriático.


Fontes:


Wikipedia;


Guide: Fabuleuse Italie du Nord: Rome, Florence, Venise, pesquisa e redação de Louise Gaboury, direção de Claude Morneau, versão eletrônica, 2019, Guides de Voyage Ulysse, Québec, Canada.











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